Dados do Jogador
Nome: Pedro Miguel Dias
Idade: 17
E-mail: paginaseideias@gmail.comConhece os livros de Harry Potter? Sim
Tem algum outro personagem na AML? Qual(ais)? Não
Já jogou RPG de Fórum antes? Sim
Dados do Personagem
Nome: Giacomo Enrico De Luca Mancini Lombardi
Idade: 12 anos
Raça: Ao que ele sabe Nascido-Trouxa
Data de Nascimento: 27 de Abril de 1999
Local de Nascimento: Milão (Itália)
Pai: Tommaso De Luca Moretti Lombardi (38 anos, natural de Firenze - Itália, familia adoptiva sem ele saber).
Mãe: Madalena Sofia Gonçaves Mancini (37 anos, natural de São Paulo – BR, familia adoptiva sem ele saber).
Irmãos: Pietro e Matteo Moretti Mancini Lombardi (Gémeos, 19 anos, naturais de Milão, familia adoptiva sem ele saber).
Outros parentes: Alguns familiares não relevantes na história de Giacomo. É o primeiro que tem a correr nas suas veias o poder da magia, pelo que ele pensa.
Descrição Física
Cabelo: Castanho claro com madeixas loiras naturais. O cabelo tem muito que se lhe diga. Liso e sempre muito arrumado, quando está nervoso, o cabelo parece-se com um detector. O cabelo eleva-se atrás o que o deixa com um jeito muito engraçado.
Olhos: Os olhos são como o espelho da alma. Os deles são de um azul brilhante. O seu olhar profundo mostra a sua faceta mais romântica e eclesiástica.
Altura: 1,80 metros.
Estrutura do Corpo: Relativamente alto, de corpo atlético, pesa simplesmente 63 quilos. Ombros largos, peitoral definido e um pouco saliente, braços bem definidos e com algumas veias a começarem a notar-se. De tez clara, as faces rosadas, o sorriso branco e brilhante, os lábios finos contrapõem-se às rugas de expressão que lhe começam a aparecer que o tornam um pouco mais velho. Como descendente de italianos tem uma voz grave com um sotaque de galã. Começa a ter alguns pelos no peito e abdómen, mas ele tira logo assim que lhe crescem novos.
Avatar: William Moseley
Descrição Psicológica
Personalidade: A sua vida rege-se pela paz, e ele busca-a a qualquer custo, nem que para a obter tenha de brigar. Além de paz, o seu coração vive em busca do seu grande amor. É algo reservado, mas vive em total equilíbrio com a sua perspicácia e espírito analítico. Desde de muito cedo apercebeu-se que era diferente dos outros meninos, tinha o dom de sentir o olhar pesado da Morte (Cavaleiro de Lúcifer como lhe vai chamar), o que o fazia valorizar a espiritualidade e embrenhar demasiado nos seus pensamentos, tornando-o por vezes distante e frio a falar. Fora isso, é um rapaz amoroso, disciplinado, honesto e determinado. Junto ao seu dom tem a qualidade de conseguir suportar melhor a dor física e mental, sendo que está mais preparado para a realidade “nua e crua”.
Anseios: Giacomo tem demasiados desejos para a sua tenra idade. Pensa muito nas meninas agora que começa a descobrir a sua sexualidade e sonha arranjar uma namorada, que ainda não tem. Tem pensado muito na sua vida académica e acredita que aquilo que mais o satisfaria era continuar ligado à AML.
Medos: Aquilo que lhe mete mais medo é as cobras e a morte. Adora a sua vida e tem medo de descobrir que um dia não a pode mais viver.
Tendência: Como qualquer garoto da idade de Giacomo, o jovem italiano tanto é bom como mau, mas tende ligeiramente para ser um bom rapaz. Gosta de estar com os seus amigos e ajudá-los no que precisam mas não gosta de ser atacado pelas costas. Ai sim torna-se maléfico.
Academia de Magia Legilimência
Casa: Joie
Ano: 2.º Ano
Quer se candidatar à monitoria? Não
É jogador de Quadribol? Qual posição? Apesar de ser um jovem activo, embora reservado, não é um grande fã de Quadribol. Gosta de torcer pela equipa da sua casa, mas pouco mais.
Vassoura: Cleansweep 8 apenas comprada para uso escolar.
Varinha: Uma grande e fexivel varinha de 30 cm, excelente em transformações, feita de mogno e com o núcleo de pêna de fénix unida a um pêlo da cauda de um bicórnio.
Animal de Estimação: Um gato persa todo branco com uma pequena mancha prateada entre os olhos e chamado Inka.
História do Personagem
Numa tarde quente de Primavera, uma correria desenrolava-se na quinta dos Lombardi. Gritos horrendos vinham do quarto dos fundos. Um homem alto, vestindo um fato de veludo castanho, gravata cor de vinho, de barba e cabelo aparados, girava sem parar na sala das visitas. Uma senhora forte de avental branco pedia constantemente toalhas limpas e bacias de água morna. Uma pausa, um momento. Os gritos cessaram. O silêncio reinara durante breves segundos. Um choro rompeu o silêncio; o bebé tinha nascido. Giacomo De Luca Lombardi assim se chamaria.
Não se sabe como nem porquê mas os senhores de porte senhorial tinham desaparecido. Giacomo, rebaptizado Giacomo Enrico De Luca Mancini Lombardi, vivia com uma pobre aia que trabalhava noite e dia para conseguir alimentar os seus cinco filhos. Mas algo de estranho se passava com o pequeno Giacomo. Com apenas nove anos já tinha pressentido em segredo a morte de três velhos moribundos, mas a pessoas novas seria a primeira vez. Tudo começara naquela noite de fim de Verão, sentado à cabeceira do seu avô, que com febres altas e cor pálida, suava rios de suor, embora se queixasse com o frio que sentia, olhara no fundo do seu íntimo através dos seus olhos claros como água límpida de um rio saudável. Ao conjugar o seu olhar com o do seu querido avô Manuel previu algo que era impensável aos quatro anos de idade. A morte ceifava-lhe rapidamente a pouca luz de vida que lhe assomava na alma. Uma corrida precipitada para o colo da mãe, percebeu que o que tinha visto não era normal, pois ela olhava-o de soslaio, como se de o Demónio se tratasse, e não do mais novo dos seus cinco filhos. Os anos passaram-se e aquele seu dom dava cada vez mais sinais de vida.
No dia em que completou as suas nove primaveras, o seu suposto pai, trabalhador das cocheiras do casal que morava na casa grande ao fundo da rua, chegara a casa de manhã amparado pelo rapaz das cocheiras e o cocheiro. O medo assolou-se na cara dos restantes membros da família; era sabido que uma queda ou coice de cavalo podia ser fatal. Os olhares encontraram-se e um tremor atravessou o seu pequeno peito: Tommaso tinha sido condenado pelo malvado “cavaleiro negro” – a morte. Durante dias, uma febre tinha-se alojado no seu corpo, dores tremendas no abdómen e um inchaço no lado direito da barriga aparecido, a fala desaparecido e a tosse mais profunda do que nunca. O cavalo que lhe fizera aquilo, segundo a conversa que o rapaz tinha ouvido, ia ser abatido se o seu pai não recuperasse rapidamente.
Ao acordar, depois de muito sonhar sobre cavalos, o seu pai e a conversa que tinha ouvido entre o cocheiro e a sua mãe, o tempo estava mudado. O céu limpo estava negro como o breu; o calor tradicional de Verão dava lugar a rajadas de vento gelado. Vestiu-se e ao chegar à mesa para tomar a refeição da manhã, deu de caras com os seus irmãos e a mãe trajando as melhores roupas pretas, homens de negro entravam e saíam pela velha porta de madeira que dava acesso ao pátio da entrada, do quarto do pai saíra, no mesmo momento que ele entrara na cozinha, o velho padre da Igreja Nova de Milão. As lágrimas, até então contidas, começaram a correr face abaixo como se cascatas no fim dos rápidos e, abraçado à mãe, fungou e tentou conter uma vez mais as lágrimas, sem sucesso. Parou de chorar, as lágrimas corriam pela cara mesmo sem ordem do seu corpo, o mutismo instalava-se entre os demais. Apenas se faziam ouvir os passos apressados dos homens que continuavam a preparar o corpo para a cerimónia fúnebre.
- Minha mãe, o que aconteceu? Porque morreu o pai? Ele era tão novo.
- Querido, não sei. Ninguém sabe. O maldito cavalo nunca tinha atacado ninguém. O teu pai tinha demasiada confiança nele. – Respondeu Madalena secando as lágrimas.
- Mas mãezinha – continuou Giacomo, intrigado – Não foi o cavalo que o matou. Ele tinha problemas de saúde. – E baixando a voz para só a mãe ouvir – Faz tempo que ele está condenado à morte.
Madalena não sabia o que fazer após ter ouvido tal confissão. Fizera que não ligara. O corpo de Tommaso tinha acabado de sair do quarto e dirigia-se, carregado por dois cavalos, para a paróquia.
Mas não levou muito que ela soubesse o que fazer. Enterrou o seu defunto marido, chorou amargamente durante toda a noite e, na manhã seguinte preparou o saco de Giacomo com alguma roupa; acordou o filho ainda o sol não raiava e partiram até ao Contento de Santa Clara. A decisão que tomara não fora despropositada. Por muito que a sociedade fosse muito aberta, ter um filho que via a morte nas pessoas não era um bom presságio, e só poderia ser resolvido perto de DEUS.
Mas não viveria muito tempo no convento. Foi no dia das suas onze primaveras que ele recebera uma prenda de aniversário especial. Uma carta dizia-lhe o quanto ele era especial e como ele podia encontrar a sua orientação de vida numa escola distante, a Academia de Magia Legilimência. Ele não pensou duas vezes. Fez a sua mala e com algum dinheiro que tinha partiu para o Brasil seguindo as orientações da carta que lhe tinha sido endereçada pela direcção da escola e ingressou na escola ainda antes do tempo de aula começar. O caso dele era um caso muito particular visto que ele era o único que não sabia do seu segredo: os seus verdadeiros pais tinham sido assassinados por actos de bruxaria.