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| Mini Campeonato Post Em Of | |
| | Autor | Mensagem |
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Orion Nosferato
Mensagens : 127 Player : matheus
| Assunto: Mini Campeonato Post Em Of Dom Jun 12, 2011 10:05 pm | |
| Um post por personagem... no final de um certo tempo eu fecho e todos votam e isso ae xD so um passa tempo xD sem premios xD | |
| | | Orion Nosferato
Mensagens : 127 Player : matheus
| Assunto: Re: Mini Campeonato Post Em Of Dom Jun 12, 2011 10:20 pm | |
| ela Eugosi está morto, e eu também. O que resta dele está apodrecendo em algum lugar num caixão de pinho, enquanto eu tenho a oportunidade de estar sentado aqui no terraço, apreciando minha bebida e olhando para você. Corrija- me se eu estiver sendo presunçoso, mas acho que tive um fim melhor que o dele. Só de olhar, posso dizer que você não está entendendo. Claro que não estamos numa época cínica e racional, e você não vai acreditar que eu sou um defunto só porque estou dizendo. Há um século isso seria diferente — pelo menos da última vez que tive essa conversa com alguém, foi bem diferente — mas esta é a era dos fatos. E os fatos dizem que cadáveres não se movem, não andam e não falam. Sinto muito, minha querida, mas tenho uma surpresa para você: este cadáver aqui o faz. Então sente-se. Por favor, eu insisto que você fique confortável. Sirva-se de algo para beber, de preferência da jarra á esquerda — a da direita possui um sabor excêntrico. Esta será uma longa noite, e creio que você vai precisar de uma bebida forte... ou até mesmo duas. Nas próximas horas,vou explicar-lhe, com detalhes insuportáveis, porque tudo o que você pensa e sabe sobre a vida e morte está errado. Em outras palavras, você não sabe coisa alguma sobre a maneira como o mundo realmente funciona, e eu vou abrir os seus olhos. Mas temo, minha querida, que você não vai gostar do que vai ver.
Antes de prosseguir,permita-me dizer que vocêestá tendo uma oportunidade única. Minhaespécie não fala sobre si mesma para a sua — nem agora e, na maior parte das vezes, nunca.Possamos os últimos cinco séculos preparando a cortina e a ribalta, que chamamos "A Máscara", para esconder de vocês o verdadeiro espetáculo. Mas, no fim, tudo se resume a um simples e único fato: nós,vampiros, não queremos que vocês, mortais,saibam que estamos por aqui. E a mesma razão pela qual os lobos não querem que os carneiros saibam que eles estão por perto. Isso torna o nosso trabalho muito mais fácil.Assim, ainda que sejamos realmente dotados dos caninos afiados com os quais os melodramas e filmes baratos nos estigmatizaram, vocês não os verão a menos que decidamos mostrá-los. Como agora. Você está pálida, minha querida. Isso é ruim se nós queremos ser vistos mais tarde. Permita-me cuidar de nossa palidez. No entanto, devo admitir que estou desapontado pelo fato de você estar tão perturbada com a idéia de eu ser um vampiro. Respire fundo e tente se controlar, se puder. Verdade seja dita, temo que este seja o menor dos impactos que a aguardam esta noite. Por favor, não desperdice seu tempo tentando elaborar uma explicação racional ou cientifica, porque ela não existe. Eu sou simplesmente o que sou. O que muitos e muitos de nós somos — e somos até demais, segundo algumas contagens.
Maldição, você e mesmo tola a esse ponto? Fique sentada. Eu disse sente!... Agora veja. Calma, pare de gritar. Ninguém virá salvá-la e ninguém vai chamar a policia — não neste edifício. Vizinhos discretos são uma benção para pessoas na minha situação. É realmente vitoriana a maneira como eles ignoram qualquer coisa que não esteja claramente diante de seus olhos. Então, finalmente conseguiu a sua prova. Agora você acredita em mim? Sim, é sangue na jarra da direita, que ao ser servido gelado como a outra, acaba por perder muito de seu sabor. Você pode beber dele se quiser, mas não, eu não recomendo. Você não está acostumada a apreciar essas coisas, pelo menos não ainda. Não se precipite tentando adivinhar minhas intenções, minha cara. Se eu fosse agir de acordo com seu querido clichê, você já estaria morta. Afinal, eu sou um predador, e tanto você quanto toda a sua espécie são minhas presas.
Eu suponho que devemos começar com o básico. Eu sou de fato um vampiro, trazido para este estado de existência no Ano da Graça de 1796 por uma mulher que me foi apresentada, muito pomposamente, como "dama da noite". O cavalheiro que nos apresentou — um de seus criados, como descobri mais tarde — tinha um estranho senso de humor. Mas, estou divagando. Sim, eu bebo sangue humano. Sem a nutrição que ele fornece, definharei; com ele, viverei para sempre. Sim, para sempre. A menos que eu seja destruído (edestruir um dos Amaldiçoados é uma proeza e tanto, posso lhe assegurar). Nós, os vampiros, somos tão imortais quanto a lenda diz. Somente o sol e as emoções que ele engendra permanecem para sempre alheias a nós. Nós, os vampiros, podemos beber nas noites de incontáveis eras,podemos permanecer imutáveis enquanto tudo o que conhecemos vira pó ao nosso redor e é substituído por outro cenário, que por sua vez vira pó, e assim por diante... Oh, perdi novamente o fio da meada. Sangue, oh sim, o sangue. Posso subsistir com o sangue de animais (com exceção dos mais antigos de nossa espécie, a maioria de nós pode) mas esta dieta é desagradável. Insípida. Não, todos queremos nos alimentar das melhores safras, pois, do contrário, fica-se o tempo todo com aquela insuportável e dolorosa sensação de estômago vazio. E, quanto mais famintos, pior ela fica. E devo acrescentar: um vampiro que vive sem se alimentar direito está sujeito a demonstrar uma lamentável carência de autocontrole. Existem outros indícios fisiológicos reveladores da minha condição. Meu coração não bate; minha força de vontade é o que leva o sangue pelo meu corpo. Meus órgãos internos para todos os efeitos, há muito estão atrofiados, mas isso não fará diferença para um médicolegista, pois assim que eu estiver realmente morto, irei rapidamente me decompor em pó. Além disso, não sou incomodado por ninharias como respiração, temperaturas extremas e outras coisas, pois a minha pele é fria, a menos que eu me empenhe em aquecê-la, mas isso representa um esforço que me faz desperdiçar o precioso sangue. Para mim, comida normal representa uma abominação, e ela não permanece por mais do que alguns segundos no que resta de meu estômago. Mesmo com a eternidade à minha frente, minha querida, tenho mais o que fazer com o meu tempo do que debruçar-me sobre latrinas, fazendo esforço para que os pedaços de carne caiam dentro do vaso. Assim, em termos leigos, pode-se dizer que não sou mais um ser humano. Para todos os efeitos, sou um simples sanguessuga, um cadáver ambulante, indistinguível de outro corpo em um necrotério a não ser que eu me mova. Eu guardo as sutilezas, como aquecer minha pele e me lembrar de piscar, para conseguir companhia, como você. Agradeça, minha querida. Manter-me com apele fresca e corada para você esta me custando mais do que você pensa. Ah, vamos falar um pouco mais sobre sugar o sangue, o ato que define o meu estado atual. Sim, temo que isso seja uma necessidade, embora seja possível deixar apresa viva. Isso requer um pouco de autocontrole e um pequeno esforço para fechar aferida — e não, nem todos nós sugamos da jugular. Você pode riscar outro clichê da sua lista. O problema em deixar uma presa viva, no entanto, é que a menos que usemos certas...proteções, ela se lembrará. Essas brechasna Mascara não são vistas com simpatia pelas forças vampíricas. Portanto, geralmente é maissensato simplesmente matar.
O ponto crucial, realmente, é que beber sangue não só me permite perpetuar minha existência como também me dá uma sensação única, diferente de tudo o que este mundo tem a oferecer. Com o que se parece? Minha querida, não há palavras capazes de descrever. Imagine tomar o champanhe da melhor qualidade e a experiência mais sensual que você já teve. Acrescente a isso toda a volúpia que o viciado em ópio sente, assim que dá a primeira tragada, e você começará a ter alguma noção, ainda que pequena, infinitesimal, sobre o que é beber o sangue de uma fonte, desculpe-me, um ser humano vivo. Os viciados de hoje em dia mentem, roubam, trapaceiam e matam para conseguir seus desprezíveis "pedacinhos do Céu". O meu vício é melhor e além do mais me torna imortal. Você consegue imaginar o que sou capaz de fazer para saciar minha fome? Nem se preocupe com especulações; a verdade é pior do que você pode imaginar. E eu sou considerado um cavalheiro entre os de minha raça.Agora, tente imaginar (se você for capaz]alguns de meus parentes, aqueles que não são tão bonzinhos quanto eu. Eles são capazes de cometer (e o fazem) atos que nem mesmo eu jamais consideraria. E aqui está você, pobre mortalzinha, aprendendo o quão frágil é a sua existência.Você já está ficando com medo? Poisdeveria.A maior parte dos casos, o primeiro gole de sangue é bebidona noite em que alguém se transforma num vampiro — um dos "Membros", como chamamos a nós mesmos.
O processo é chamado de "O Abraço", e tem duas fases distintas e dolorosas. A primeira é simples: o vampiro que deseja criar progênie bebe até a última gota de sangue que conseguir, daquele que pretende transformar em seu "filho". Esta fase não é diferente de uma refeição normal, exceto que não é preciso se preocupar em apagar a memória da presa, nem em se livrar do cadáver mais tarde e, além disso, esta é uma refeição bastante farta. A diferença vem mais tarde. Assim que a última gota de sangue tiver sido extraída, o vampiro "pai" (o termo certo é"senhor", não que faça alguma diferença para você por enquanto) devolve uma parte do que "roubou". Ele corta os lábios, pulsos ou o que quer que seja, e derrama algumas gotas de seu próprio sangue sobre os lábios da vítima.
Admitindo-se que o mortal não consiga oferecer uma resistência ativa ao processo — poucos conseguem, acredite em mim—e, levando-se em conta que o senhor não demore muito em conceder seu presente, o sangue desce pela garganta da vitima e a ressuscita, ainda que seja como um vampiro. Parece simples, não? A verdade, como de costume, é muito mais complicada. Eu mesmo ainda estremeço ao me lembrar do meu próprio Abraço, que poderia ser descrito com todas as cores do brilho romântico e luxuriante que os seus contemporâneos associam aos de minha espécie. Todos os ingredientes do romance estavam lá — o quarto da dama iluminado à luz de velas, os cálices de vinho, a pálida senhora suspirando... qualquer um pensaria que tínhamos síido da festa diretamente para as paginas de um romance. Então, caímos em cima da cama, e no auge da paixão, ela cravou seus caninos em meu pescoço. Entre o prazer do momento e o prazer da sua mordida — sim, é muito prazeiroso para os mortais, a ponto de se tornar um vicio para alguns — eu estava completamente satisfeito em ser levado. Lembro claramente de ter pensado que minha mãe tinha razão a meu respeito no fim das contas, e que uma mulher incorreta seria o meu fim. Ainda me lembro de ter rido enquanto minha "senhora" sorvia minha vida. E então, enquanto estava deitado ali, observando aquela porta reluzente abrir-se à minha frente e, enquanto minha alma dava seus primeiros passos em direção ao Paraíso, ela calmamente cortou os pulsos e derramou a poção da vida eterna em minha boca. Você pode me criticar por eu não ter rejeitado o que ela me ofereceu, mas mesmo diante da Graça Eterna, a vida ainda é doce. Seu sangue queimava enquanto gotejava sobre meus lábios e descia pela minha garganta, e eu percebi que desejava viver. A dor que o sangue me trouxe era a prova de que eu estava vivo. Quandoficou claro que eu não iria ascender, a porta reluzente sumiu com um sentimento de indescritíveltristeza, deixando-me com minha senhora e com uma fome absurda. Felizmente, minha senhoraera generosa o suficiente para me ajudar durante a mudança; ela seduziu meu melhor amigoantes de sair em meu encalço e o escondeu em uma sala próxima, como uma ave estocando sua despensa. Enquanto eu sentia meu corpo agonizando célula por célula, ele deitava inconsciente esperando por minha fome. Ah, sim, a fome da criação. Aquele pouquinho de sangue que o senhor oferece no Abraço não é muito — umas poucas gotas com um valor mais místico do que nutricional. Elas certamente não fornecem sustento suficiente para satisfazer a fome de um vampiro recémcriado. Então, a criança da noite recém-nascida deve rezar para que seu senhor tenha guardado sangue em algumas garrafas ou, melhor ainda, em alguns corpos, para este momento, assim terá algo com que se alimentar após a mudança. Eu testemunhei o horror pêlo qual passam os recém- Abraçados tomados pela fome incontrolável que, na sua loucura, destróem tudo o que está por perto. Quando esta sede a possuir, você fará de tudo para saciá-la. Matará seu amado, seu filho, seus pais ou o padre, e ficará contente em fazer isso — enquanto o frenesi durar. Aí, minha querida, é que está o problema. Porque não importa por quanto tempo você se encontra no estado do frenesi; não importa o que o desencadeou — medo, fome, dor ou raiva — nãoimporta por quanto tempo você cede ao animal dentro de você, não há como controlar seus atos e esta é a sua ruína. Este é o momento em que você deve lidar com as consequências do que fez enquanto aquele animal estava no controle. E o primeiro frenesi nunca é o último. Alguns poderiam pensar que se torna mais fácil lidar com este descontrole à medida que se fica mais experiente. Quem pensa assim está bastante equivocado.
O lado animal dos vampiros é chamado de "A Besta", numa tentativa, creio eu, de exorcizá-Io por dissociação. Simplesmente dar a esse impulso monstruoso um nome diferente não é o suficiente para amansá-lo. Infelizmente, a Besta acaba vencendo sempre. Se alguém sobrevive bastante tempo como um vampiro, é forçado por sua própria natureza a cometer alguns atos obscenos. E, acaba se acostumando a cometer essas perversidades e outras mais-, e tudo o que era humano naquele vampiro, desaparece. Quando o último resquício de humanidade no vampiro desaparece — e depois de ver muitos de seus amigos, amores e descendentes virarem pó ao longo dos anos, isso desaparece, fique certa — a besta toma conta de uma vez e para sempre. O vampiro torna-se um animal. Se você chegar a este estágio, a probabilidade é de que nem ao menos perceba quando começar a agir como um cachorro louco. Se sua vontade for forte, e você tiver um grande sentimento de identidade, você pode resistir durante décadas, ou quem sabe séculos. Eu já conversei com um Membro que tem mais de dois milanos. Mas você nunca estará livre do medo de que a Besta triunfe uma noite, e este medo é o que ela irá usar para encurralar você. Claro que a melhor maneira de controlar a Besta é manter-se em boas condições para lutar, e isto significa alimentar-se regularmente. Portanto, recapitulemos: alimentar-se regularmente significa que, mais cedo ou mais tarde, você começa a matar o rebanho—isto é, os mortais, desculpe-me novamente — e quanto mais você mata, mais fácil se torna a matança. Com isso, a Besta também vence desta maneira. Mesmo que você não tenha a intenção, mesmo que o processo se inicie com um acidente, mais cedo ou mais tarde você se acostumará com a visão de um cadáver fresquinho, pelo qual você é responsável, caído morto a seus pés. Após o décimo, centésimo, milésimo cadáver, ele deixa de ser uma pessoa e torna-se um objeto, uma veia, uma nota de rodapé na história de sua existência eterna. E nesse momento que você deixa de ser humano.
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| | | Petrova S. Von Herrschaft
Mensagens : 24 Player : Sizca
| Assunto: Re: Mini Campeonato Post Em Of Ter Jun 14, 2011 1:41 pm | |
| PRÓLOGO BLOOD PARTY
Embora soubesse que a mestiça Samantha Brown não era uma ameaça, Petrova sentia-se ameaçada.
O que a ameaçava, porém, não eram palavras ou as atitudes, mas sim a fisionomia da bruxa diante de si. Samantha tinha cabelos louros, olhos castanhos mesclados a um verde quase imperceptível a distância – e algo que preocupava a Comensal era ver seu Lorde percebendo as belas matizes de verde nos olhos da rival -, enquanto suas feições, apesar de relativamente grandes, eram proporcionais ao seu rosto, e davam-lhe um ar deveras angelical. Samantha Brown era extremamente bonita e isso era o que ameaçava Petrova.
— Vou acabar com essa porra. — disse baixo, com seus botões. Não que quisesse matar a mulher, infelizmente a mesma era tão talentosa quanto era bonita, mas a sensação amarga que residia acima dos lábios de Petrova precisava, imediatamente, acabar. A sensação chamava-se inveja. Ela odiava sentir inveja, preferia pressentir a que vinha dos outros. — Vou acabar com a sua cara, Caçadora. — Samantha ainda pertencia à classe dos Caçadores, mas nem por isso Petrova sentia-se superior à ela. E isso incomodava.
Os passos em direção à vítima não foram ouvidos, porque Petrova, quando não queria, conseguia, e o que ela não queria, no momento, era ser ouvida. Queria chegar de surpresa atrás da moça que, sentada, lançava um olhar de extrema cobiça a Philip, que havia acabado um discurso. Aquilo era uma espécie de reunião de Comensais, uma festa, para dizer a verdade. Todos merecem se divertir um pouco, não é mesmo? Principalmente eles.
— Sammy! — chamou-a, uma taça com rum em uma das mãos e a varinha, num bolso, próxima à outra. Petrova vestia-se com roupas tradicionais bruxas, como todos os outros, demonstrando assim amor por sua descendência mágica e maravilhosa. Samantha levantou-se para cumprimentá-la, e Petrova percebeu que as vestes esmeralda desta reluziam tanto quanto seus olhos. Sentiu mais ódio, mas conteve a vontade de apanhar a varinha e amaldiçoá-la ali mesmo. — Bom vê-la, querida. Você não esteve presente no evento anterior, esteve? — a excessiva formalidade expressava o quão profundamente Petrova a odiava – e invejava – naquele momento.
— Não, não estive. Estava meio ocupada e não pude comparecer. — respondeu a loura com um sorriso meigo no rosto. Petrova imaginava que a mesma havia se tornado Comensal por puro golpe de sorte, pois ninguém em sã consciência recrutaria alguém de aparência tão inocente para um meio tão sanguinário. Então, enquanto deixava-se levar pela imaginação, algo estranho ocorreu: bastou um contato visual com Brown e sentiu-se como se tivesse levado um susto. — Pode vir ao banheiro comigo, Petra? — perguntou, de súbito, dispondo a taça que segurava em uma mesa próxima. Petrova fez o mesmo e apenas assentiu com a cabeça, desconfiada. Lançou um olhar rápido ao Lorde e percebeu que ele as fitava atentamente, como se soubesse exatamente sua pretensão. A alemã conteve o sorriso com a ideia de que o Lorde iria gostar de vê-la dando uma lição em Samantha Brown.
Quando as duas entraram no banheiro, Petrova percebeu que Samantha não tinha a intenção de olhar-se no espelho. Viu-a sacar a varinha como quem quer atacar e fez o mesmo, desta vez sem conter o sorriso de escárnio que insistira em aparecer em seu rosto. — Acha que eu não sei? — A varinha na mão de Samantha era curta e tremia; a de Petrova mantinha-se firme, apontada diretamente para o coração da outra. Quem era mais astuta e talentosa era evidente naquela confusão toda. — Acho. — Riu, soltando o ar pelo nariz. — Se soubesse, não se arriscaria tanto me enfrentado desta maneira. — Zombou. Petrova adorava deixar suas vítimas vulneráveis antes de atacá-las, embora soubesse que, por meros segundos, Samantha havia adentrado em sua mente. — Ele é meu. Ele será meu, e tudo o que você pode fazer é se contentar com isso, vadia. — As duas sabiam quem estava em questão. Petrova sentiu o sangue ferver de ódio e não o deixou preso dentro de si. Sem pronunciar uma palavra sequer, estuporou Samantha, que bateu com a cabeça na pia, desmaiando. A morena permanecia bonita e intacta, da mesma maneira que entrou, e somente sorriu ao ver que tinha vencido tão rapidamente.
— Eu ia te torturar na frente do Lorde e dos outros Comensais, mestiça, mas você deixou tudo muito fácil. — Sussurrou, inclinando-se sobre Samantha, que sequer respirava. Petrova queria que a mulher sangrasse, mas a magia era poderosa demais para deixar o sangue sair. Uma pia dura e fria e um feitiço poderoso não eram o suficiente para fazer um bruxo sangrar. Nenhum, nem o mais incompetente destes. Então, Petrova ouviu uma voz muito parecida com a de seu Lorde dizendo que não deveria se conversar com os mortos, e uma luz esverdeada passou a centímetros de si, atingindo em cheio o coração de Brown que, evidentemente, parou de bater.
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| | | Xamus Uzura
Mensagens : 90
| Assunto: Re: Mini Campeonato Post Em Of Sex Jun 24, 2011 5:26 pm | |
| O céu estava escuro, trovejava há horas sem parar fazendo o típico cenário de terror, as corujas pareciam monstros com a luz da trovoada que confundia. O vento era forte, a ultima vez que ventara assim foi no suposto fim do mundo. Xamus estava trajado com um, sobretudo negro e um capuz que só deixava aparecer os olhos do jovem. A espada do mesmo estava logo em Sua cintura, uma espada longa e alada, sua lamina era azul e suas assas brancas com a neve. Mas o que o mais jovem Herói do mundo estava fazendo ali naquela floresta longe do castelo de Andrés? Simples... Treinando.
Barulhos da esquerda e da direita eram perceptíveis, galhos quebrando e rugidos altos e terríveis... Era Lua cheia... E mesmo assim Xamus continuava andando lentamente e confiante com a mão no cabo de sua espada. Alguns metros se passam e então Xamus avista um lobo gigantesco pulando do meio das arvores até ele e então o mesmo sem olhar pronuncia.
-Aves
Muitas pombas vão em direção ao lobo tampando sua visão, quando o mesmo cai no chão e olha para o lado avista o jovem guardando a espada, e quando da por si mesmo o grande lobo percebe que esta com um corte grosseiro em sua garganta... Mesmo sendo “irracional” o lupino percebe que a velocidade de um vampiro pode ser mortal... Segundos depois o lobo cai morto.
O jovem continua andando com sua espada guardada novamente, a procura pela principal pressa ainda não avia acabado... O lupino só foi um atraso. A chuva avia diminuída, mais ainda era bem incomoda a floresta úmida. Depois de um bom tempo de caminhada Xamus avista seu alvo... Um dragão... Um mostro de aproximadamente 14 metros de altura, cor vermelha e olhos verdes como Rubi, o mesmo estava olhando para cima e logo depois olhou diretamente para um garoto encapuzado que tirava levemente a espada da bainha fazendo um ruído de terror, Tal dragão não demonstrou medo e sem perder tempo o mesmo desferiu uma pata gigante com garras afiadas em direção a Xamus que rapidamente deu um pulo altíssimo para cima... E que por sinal caiu encima dos braços do dragão. Xamus corria em direção a cabeça do mesmo e enquanto isso fez uma estratégia.
-Bombarda!, Senpersortia!
O feitiço bombarda foi em direção ao rosto do dragão que defendeu com a outra pata colocando a mesma na frente sem levar maiores danos. Logo em seguida o dragão coloca a pata que tinha defendido em algo que o mesmo sentia em seu braço acertando e jogando longe... Só que o alvo acertado era uma simples cobra e quando o dragão deu por si estava vendo um garoto pulando em seu Focinho e cravando a espada alada em seu olho esquerdo, uma pena.. Porque nem ao menos o dragão deve tempo de sentir dor, porque na outra mão a varinha já estava aposta e já estava sendo concentrada uma magia ali.
-Flechas!
Uma rajada de flechas e lançada no olho do dragão fazendo o mesmo gemer de dor. Xamus somente pula para o braço do dragão e corre um pouco e logo em seguida pula até o chão. A Besta Grunhia e agoniava de dor, do nada as pernas do dragão começaram a tremer e o mesmo desaba... Sim foi uma azaração básica fazendo que a besta caísse com a dor. Então Xamus andou lentamente ate o dragão semimorto e retirou seu capuz e colocou a espada na grande garganta do inimigo.
-é o fim...
Sangue era abundante agora no local, tudo o que restava a fazer era voltar para Anders e comunicar a Orion que o treinamento de aquecimento já estava concluído.
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| | | Jupiter Silva
Mensagens : 200
| Assunto: Re: Mini Campeonato Post Em Of Sáb Jun 25, 2011 12:26 pm | |
| Jorge Amado
Vamos jorge, não tem nada demais aqui... A gente só vai entrar pra ver e depois sai... – Dizia o garoto sentado na beira da fonte, embora não tivesse obtido nenhuma resposta. O rapazinho insistiu;
-Por favor Jorginho, eu cato seu almoço pra você, vamos... – Disse, finalmente abrindo um sorriso no rosto e se levantando. A estação estava lotada de turistas naquele dia. Jups era apenas mais um deles, perdido na multidão, não muito diferente das centenas de garotos que desembarcariam na AML naquele ano. Mas agora era hora de férias. E o rapaz carregava uma bagagem bastante similar com ele. Na mão direita, uma pequena bengala cujo apoiador lembrava uma cobra com a língua de fora. Na mão esquerda, um vasinho de plantas. E no meio destas o baixíssimo Jupiter Silva. Garoto gordinho com uma incrível capacidade, de fazer cagada!
-Não vai se arrepender Jorge. Juro que não vai, eu garanto, vai ser divertido! – Disse pela ultima vez enquanto atravessava a rodovia, em direção ao parque. A rua não era a parte mais perigosa de todas, os carros e tudo mais que se movimentava parava ao simples menção do garoto querer andar. O grande problema ali, era o clima. Jupiter Silva, como sugeria o nome era brasileiro e era paranaense, portanto não estava acostumado ao calor pernambucano que derretia a galera. Ainda mais na época do natal e sem ninguém para cuidar dele as coisas estavam mais difíceis.
“Maldita hora em que sai do abrigo” pensava com ódio. “Se papai fosse normal me deixavam ficar com ele, agora estou aqui com Jorge passando frio” Concluiu engolindo o choro e correndo para chegar a calcada. Do outro lado, o lago congelado era desnumbrante. O parque se extendia por uma grande faixa de terra e se tivesse sorte, Jupiter poderia trabalhar ali durante as férias.
-Jorge, você está vendo? – Dizia devagar, para o nada, girando o pescoço várias vezes no mesmo lugar, tentando absorver as imagens. A grandesa causava em Jups um fascínio como mais nada poderia causar. Talvez porque ele fosse muito baixinho. Ou sei lá eu.
-Vamos comer, a gente já viu... – Começou uma vozinha grossa em seus ouvidos, agitando-se em seus braços.
-Comer agora Jorge? A gente mal chegou...
-Não importa, eu disse que viria se você me levasse pra almoçar.. Tem um lago ali fora, vamos lá, quero ver se algum brotinho pode conversar comigo... -Dizia a voz impaciente, quase rosnando. Jups baixou a cabeça concordando.
-Ok Jorge, vamos ver o lago...
-Este garoto é louco... Com quem ele ta falando?
-Os murmúrios não foram suficientes para que Jupiter Silva ficasse onde estava. Como num passe de mágica, ele, sua bengala e sua planta foram para o lago. Sob os olhos dos curiosos, que se preguntavam, com quem aquele estranho menino conversava.
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| | | Orion Nosferato
Mensagens : 127 Player : matheus
| Assunto: Re: Mini Campeonato Post Em Of Qui Jul 21, 2011 7:06 pm | |
| fechado/ quem quizer vai na area atemporal agora =p, quem quizer votar avontade. | |
| | | Aretha Monteiro Fox
Mensagens : 113 Player : Pinho
| Assunto: Re: Mini Campeonato Post Em Of Sex Jul 22, 2011 12:15 pm | |
| Peço por favor que quem postou aqui copie o post e cole-o exatamente igual na area atemporal.
Ja falei com o dono [Matt] e ele disse que é nenhuma. Então vamos votar lá, o mini campeonato vai ser lá. E não apaguem o daqui gente. Vai pro arquivo. Beijos. | |
| | | Conteúdo patrocinado
| Assunto: Re: Mini Campeonato Post Em Of | |
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| | | | Mini Campeonato Post Em Of | |
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Estamos entre 01 (Segunda-Feira) e 07 (Domingo) de Maio de 2013. A temperatura está baixíssima, uma vez que estejamos no inverno. O apocalipse nos trouxe a neve que raramente tivemos; devemos, portanto, agasalhar-nos conforme a ocasião.
Lua: Cheia.
Estação: Inverno.
Temperatura máxima: 11°C.
Temperatura mínima: -3°C
ACONTECIMENTOS
• Baile de Máscaras/Baile de Inverno.
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