Baile de Máscaras | Início do Período Letivo

Mensagens : 135 Player : Pinho & Sizca

PARTE I
"A chegada"

Mais um ano letivo está iniciando da Academia de Magia Legilimência e no Instituto de Magia Especial de Anders. Os alunos acordam cedo nessa manhã de domigo, ainda em suas residências fora da escola. Se preparam para o embarque às 11:00 horas. Todos já estão na Estação Central do Recife quando o apito do trem avisa que já está na hora de partir. Os veteranos e calouros entram na enorme locomotiva.

Além das vestes simples, livros e outros objetos pessoais, os alunos carregam esse ano no malão uma máscara e uma fantasia, as quais iriam usar na festa de abertura. Todos eles já foram prevenidos do acontecimento logo na sua chegada com uma coruja que receberam à uma semana, aproximadamente. Era um convite elegantíssimo.

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Um dos funcionários que foram escalados para trabalhar na locomotiva passou de vagão em vagão avisando aos alunos que faltava pouco para a chegada. Então, todos trocaram as vestes simples pelos trajes de festa.

Em poucos minutos, o trem diminuia a velocidade e já parava na Estação de Legilismeade, de onde seriam transportados por alguns cavalos alados.

Como ainda é inverno, a entrada do castelo foi decorada conforme a estação. A iluminação estava deslumbrante. Os elfos que fizeram tudo por lá realmente capricharam. O clima quente e seco de inverno em Recife deu espaço à gelada neve européia.

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Spoiler:

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Mais uma vez o dia especial chegara. Os alunos já deviam estar para chegar. O apito do trem ao longe avisa que a locomotiva já está chegando no Vilarejo de Legilismeade. Isabelle se apronta com um delicado vestido de festa violeta. O mesmo é exclusivo, desenhado especialmente para ela pelos melhores estilistas do país. Arruma seu cabelo em alguns cachos bem feitos e calça uma sandália também especial de mesma cor.

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Se olha no espelho e percebe que não falta mais nenhum detalhe. Desce as escadarias que ligam o terceiro andar ao térreo. Entra no Salão Principal e vê que a decoração também está espetacular. Resta agora a chegada dos alunos ao local da festa.

Senta-se na cadeira central da mesa dos professores, no altar do Salão e serve-se de Château Lafite Rothschild, o vinho que mandou comprar especialmente para os professores. Cada garrafa custou 1300 galeões, aproximadamente.

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Experimenta um cálice e aprova. Condições climáticas perfeitas, não muito adocicado e o gosto de álcool é fraco.

Parece que tudo ia dar certo nesta noite de recepção. Só resta aguardar.

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"O Retorno"

É incrível como o tempo passa rápido quando queremos que ele não passe, porém infelizmente não podemos controlá-lo, quem dera se este poder estivesse em nossas mãos. Em meio a uma pequena guerra declarada contra Jupiter das várias brigas, pequenos incidentes e até mesmo ferimentos sofridos e causados uns nos outros, a férias voaram e quando acordei, já era dia de embarcar novamente para a AML.

Porém devo confessar que não estou nem um pouco animada para voltar, aquele desprazer de estudar nessa escola que sentia quando cheguei, voltou quando soube que me pai não estaria mais lá. O desanimo cresceu dentro de mim e não sinto mais vontade de fazer nada, para que ser uma das melhores alunas, ser a melhor em tudo, ganhar pontos para minha casa e levá-la a vitória se meu pai não estaria lá para ver, se orgulhar e me elogiar como sempre fez?

Meus pensamentos voavam, enquanto sentada no banco do carro via a vista passar rapidamente pela janela como se fossem borrões, no banco do motorista o homem que guiava com as mãos no volante era um mero motorista, que me fazia lembrar e sentir falta da presença ali do meu lado, da pessoa que mais amo na vida, meu pai.

Desci do carro e entrei no trem sem nem ao menos olhar para trás, para quê? Não havia para quem olhar, meu irmão ficou para trás talvez para ajudar a carregar a bagagem com sua irritante gentileza e mania de ser bonzinho. Caminhei pelos corredores á procura de uma cabine vazia, não queria me misturar com toda aquela gente, não estava com humor para ficar ouvindo conversinhas e risadinhas, dos que empolgados e animados narrariam suas férias como se alguém se importasse ou quisesse saber o que fizeram ou deixaram de fazer.

Já estava cansando de procurar quando finalmente encontrei uma cabine, não estava exatamente vazia, dois garotos que já conhecia de vista, estavam sentados conversando. Não eram do novatos, já me conheciam como monitora, e com certeza não estou em alta no conceito deles abri a porta da cabine e olhei séria para os dois. – Fora. – Não precisei falar duas vezes, os dois se levantaram e saíram, na minha frente não falaram nada, mas deu para ouvir suas vozes reclamando no corredor.

Me sentei ao lado da janela e ali fiquei calada, apenas olhando a paisagem, esperando o trem partir, e torcendo para que ninguém aparecesse para me fazer companhia. Sou a favor do ditado “antes só, do que mal acompanhado” só não sei no caso quem seria a má companhia, se a pessoa ou eu. Logo senti o solavanco da locomotiva partindo a caminho da Academia de Magia Legilimência.

Em meio a divagações, fechei os olhos e dormi, despertei com uma voz soando alta por todo o trem avisando que estávamos próximos, e que deveríamos nos trocar para o Baile. Droga, havia me esquecido que teria que suportar uma noite inteira num Salão, cercada de pessoas insuportáveis e mascaradas, ninguém naquele colégio me agradava - com excessão da Luna, meus irmãos e meu primo - e provavelmente eles também não gostavam de mim, o que é até compreensível já que nunca me esforcei em ser simpática ou amigável em momento com nenhum deles, em momento algum.

Finalmente chegamos ao castelo e devo admitir que a decoração estava muito bonita, e adorei a neve que caía cobrindo tudo de branco, aquilo me relembrou de quando estudada e morava na Europa, lá sim é meu lugar e não nesse país absurdamente quente, onde minha pele delicada e branca sofre com os raios solares queimando-a.

Todos chegaram quase ao mesmo tempo no castelo, por onde se olhava se via vestidos coloridos, smockins e máscaras de todos os tipos, desde as mais discretas até as mais extravagantes. Porém mesmo em meio a tantos, olhares se desviavam em minha direção por onde eu passava, as garotas cochichavam comentando sobre meu vestido roxo – cor que mais gosto – e os garotos admiravam minha beleza delicada, que se ressaltava com o vestido tomara-que-caia de cor escura contrastava com minha pele alva, e destacava meus ombros nus - meus cabelos agora curtos, graças a Jupiter, não mais cobría-os - sobre meu colo de pele macia um colar de ouro e ametista.

Spoiler:

Porém a opinião de ninguém ali me importava, passei no meio da multidão me desviando de cada um deles, evitando ao máximo qualquer tipo de contato, e ignorando comentários e olhares sobre mim, me dirigi a uma das mesas e me sentei cruzando as pernas, ali fiquei esperando impaciente que algo de bom acontecesse ou se não, que pelo menos acabasse logo.

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Finalmente havia chegado o dia da alegria dos pivetes - aliás, dos alunos - tomar de conta do castelo novamente. Como sinto falta dos meus tempos de professor. Como sinto falta dos tempos em que eu era vivo. Saio dos porões que servem de abrigo para o triste e melancólico fantasma que me tornei. Estou decidido a me tornar bem mais ativo na escola que tomei de conta por tantos anos. Quero rever e conversar com os alunos que comecei a formar e que Isabelle, Sophie e meus outros companheiros estão continuando o nobre trabalho de ensiná-los.

Flutuo lentamente pelos corredores até chegar ao Salão Principal. Olho a decoração esplêndida. As mesas muito bem decoradas. Sem dúvidas, o primeiro baile de máscaras da Academia seria um dos melhores eventos do país. O Salão ainda estava vazio, exceto um lugar que estava tomado por uma linda donzela. Eu a conhecia bastante. Fui casado com aquela que experimentava do melhor vinho que qualquer dinheiro trouxa ou bruxo pudesse comprar. Isabelle estava trajando um vestido violeta, a mesma cor das sandálias de último modelo. Seus cabelo encaracolados estavam muito bem arrumados, aumentando significativamente sua beleza que jazia a mais bem esculpida. Confesso que fiquei bastante balançado ao vê-la tão bela e com uma aparência tão despreocupada. Sei que não há como, mas senti minha transparente face corar um bocado.

Flutuo mais um pouco até chegar à frente da mesa dos professores. Isabelle pareceu se espantar com minha presença, afinal, nunca estivemos juntos desde pouco antes do meu lamentável suicídio. Gaguejo um pouco durante o momento que pensava sobre o que falar para ela.

- Hãn... Oi, Isa! Como vai a vida?

Não foi só minha face que "corou", mas a dela também ficou bastante avermelhada antes de me responder. Foi tão bom ouvir novamente sua doce e suave voz. Mas havia um tom de "você está falando comigo?" em sua voz. Ela deve realmente ter ficado muito assustada ao me ver tão de perto.

Spoiler:

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A professora estava bastante distraída, deliciando-se com um bom cálice do melhor vinho e repassando mentalmente o discurso que faria assim que os alunos chegassem ao Salão Principal. Ela percebe um vulto entrando no local, mas não presta atenção. Precisava de forma urgente trocar uma palavra da sua fala, que não estava encaixando muito bem na frase.

Não percebeu quando o fantasma postou-se à sua frente. O susto foi tão grande por que não era um fantasma qualquer. Era ele. O tão querido Alastor Dumbledore. Isabelle fora casada com aquele homem e tivera um filho com ele enquanto vivo. Ficou simplesmente arrasada quando ficou sabendo do seu suposto suicídio. Ela não acreditou quando o viu ali. Ficou ainda mais espantada quando ele começou a falar. Gaguejou um tanto, mas conseguiu falar algo.

- Hãn... Oi, Isa! Como vai a vida?

Era tão estranho estar falando com aquele que tanto amara na vida como se fossem simplesmente conhecidos. A mulher não conseguiu disfarçar seu espanto e incredulidade quando respondeu a pergunta do falecido marido.

- Ah! E-estou b-bem, obrigada! Como vai a... hãn... morte?

Deu para ver que Alastor ficou mais triste - se for possível - ao ser lembrado pela amada que ele não está mais vivo. Isa percebeu que fizera a coisa errada. Arrependeu-se por ter falado isso. Afinal, não era seu objetivo causar tanta tristeza em um dia tão especial. A voz dele falhou durante a resposta. Certamente, estava muito emocionado e choraria se estivesse em vida.

Spoiler:

Mensagens : 549 Player : Alisson

AML eternamente em nossos corações/o Retorno
Capitulo 1

Havia no ar uma inquestionável alegria de final de férias quando o vidente acordou naquela manha de domingo ainda estava escuro e o silencio reinava absoluto na mansão dos Collins. Silencio que fora quebrado minutos depois por Gioconda que acabava de entrar no quarto de alisson. --desculpe garoto Lancaster. Não era para o senhor estar acordado ainda está cedo senhor Lancaster, meu senhor Philip pediu para que eu o entregasse está caixa no dia que voltaria para o castelo e hoje não é garoto Lancaster? Disse um pouco assustada e nervosa a elfa dos Collins.

Alisson levantou-se silenciosamente e pegou a caixa que Gioconda trazia na sua conhecida voz etérea diz.. -- é sim Gio, muito obrigado pode ir agora. Disse fazendo um sinal para que Gioconda se retirasse. Ao abrir a caixa percebo que se tratava dos itens e artefatos mágicos que seu padrinho confiscara há alguns dias atrás, sua varinha, sua flauta, seu telescópio e sua bola de cristal. Havia também uma mascara e uma roupa de gala ou algo parecido alisson não tinha tanta certeza assim, tratava-se da roupa que ele usaria no baile de mascaras que abriria o ano letivo na AML. Como ainda era muito cedo Alisson decidiu meditar um pouco antes de começar a se preparar para embargar para o castelo.

Alisson estava muito concentrado, mas os raios de sol começavam a adentrar seu quarto, o garoto dirige-se ao banho e depois de um bom tempo sai revitalizado e pronto. Como tinha que ir até a estação para embarcar teve que se caracterizar de “trouxa” depois de colocar uma roupa qualquer sem mesmo saber se ela combinava ou não, desce as escadarias e se dirige ao automóvel que o levaria até a estação seu malão estava perfeitamente arrumado.

As férias do garoto não foram tão agradáveis, viver como um trouxa sem nenhum tipo de magia foi realmente terrível e ainda por cima ter que limpar a piscina dos Collins, o vidente havia ficado chateado com seu padrinho o eterno Philip lestrange no inicio, mas depois se arrependeu, para ser sincero o vidente pode refletir. Depois de algum tempo finalmente chegamos à estação que estava cheia como sempre.

O garoto procurava por uma cabine vazia mais era quase impossível que houvesse a possibilidade de encontrar alguma. Depois de muito procurar por uma cabine resolveu ir até a dos monitores que estava um pouco cheia mais era melhor do que se misturar com novatos da qual não se sabia a procedência. Uma funcionara avisa para trocarmos de roupas, pois já estávamos chegando, o vidente troca sua roupa simples por seus trajes mais apropriados para a ocasião. Ao chegarmos ao vilarejo vou diretamente para o castelo.

Todos estavam devidamente mascarados, a alegria era visível por todos os lados. Alisson não estava tão a vontade estava se sentindo ridículo mascarado. A única reação do garoto fora a de procurar por alguém conhecido para poder conversar. Depois de algumas voltas vejo minha prima Sarah sentada sozinha e então me dirijo até ela.

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Sua voz meiga e doce me fez relembrar nossos melhores momentos juntos. Me fez lembrar da vida. Me fez lembrar do filho que tive com minha amada. Karl veio à óbito com pouquíssimo tempo de vida, infelizmente, em um lamentável festejo de Páscoa na Academia. Sei que não era sua intensão, mas suas poucas palavras me machucaram ainda mais.

- Ah! E-estou b-bem, obrigada! Como vai a... hãn... morte?

Mais uma vez a questão da minha morte veio à tona em minha mente. Suicídio. Meu maior arrependimento. Calei-me por alguns instantes até achar as palavras corretas para falar o que queria. Não adiantou. Falei o que uma pessoa que tenha pelo menos um pouco de juizo não falaria para uma mulher apaixonada.

- A morte está um tanto... sem vida, digamos. E o seu namoradinho? Ainda estão felizes?

Eu havia retribuido a facada que levei no peito pelas palavras de minha eterna amada. Ela me pareceu um tanto magoada, mas creio que ela não levará aquilo em consideração por tanto tempo. Seu rosto ficou mais avermelhado. Sua expressão supresa passou a demonstrar um pontinho de raiva. Ao contrário do que pensei, sua resposta não foi ignorante. Serviu mais como uma chamada séria. E talvez um aviso.

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Finalmente eu estava prestes a voltar para a escola. Viver entre os trouxas nunca foi a opção mais agradável para mim, mas sempre fui obrigado a ser assim. Não há nada pior do que um Obskurní, legítimo herdeiro de Salazar Slytherin, viver como um trouxa nesta comunidade deplorável. Faltava apenas uma semana. Mesmo assim... Uma semana dentro deste fedorento orfanato é muito tempo. Mas o pior já havia passado. A comida por lá não é nada gostosa. Apenas uma papa de atum acompanhava um pratinho de arroz parboilizado.

Eu sou órfão desde os dois anos de idade, quando meus pais foram para uma viagem à Inglaterra e nunca mais voltaram. Logo depois seus corpos foram descobertos no oceano Atlântico com profundos cortes no peito e com os corações arrancados do lugar de origem, causados certamente por Artes das Trevas.

Os outros "sem-sorte" que me faziam companhia no pequeno e velho prédio eram mais novos do que eu. Sempre os que chegavam no abrigo logo eram adotados por famílias. Umas três ou quatro já quiseram me levar, mas um dos meus maiores sonhos é ser adotado como filho em uma família bruxa, com sangue-puro, e não por trouxas.

Minha semana não foi tão agradável, assim como todas as outras. Enfim, o verão tinha acabado. Chegara a hora de voltar à Academia de Magia Legilimência, minha verdadeira residência. Estava louco para rever meus amigos e maltratar alguns dos inimigos. Anos atrás, quando completei os onze, o professor Alastor Wulfric fez uma visita ao orfanato e mentiu à gerente, afirmando que era o diretor de um internato. Foi assim que conquistei o direito de voltar à AML após as férias de verão.

Desde que fiquei sabendo da real história sobre a morte dos meus pais, resolvi me vingar. Hoje, estudo para me tornar um grande bruxo e eliminar aqueles que fizeram tal crueldade. Nem que para isso eu tenha que dar a minha própria vida. Ou até mesmo a vida dos outros.

Enfim, o grande dia chegara. Sai do orfanato no centro de Recife - à pé - e fui até a Estação Central. Cheguei por volta das 10:30. Meia hora ainda... Ótimo. Atravessei a parede até chegar a plataforma de onde o Expresso da AML aguardava o horário. Resolvi entrar na locomotiva mais cedo para garantir um bom lugar. Pelo visto, não foi só eu que tive essa mesma decisão. Muitos outros alunos já estavam dentro do trem. Entrei de vagão em vagão à procura de uma cabine ainda vaga. Quando estava no penúltimo deles, achei uma apertada cabine.

"É esta, ou nenhuma mais..."

Entrei e me acomodei da melhor forma que o pequeno espaço pudesse permitir. A viagem não demorou muito. Durante o curto trajeto, li alguns gibis e vi algumas revistas pornográficas que os trouxas produzem. Afinal, eram poucos quilômetros que separavam a Estação do Castelo. Quando faltavam apenas dez mil metros, um dos funcionários do Expresso passou na cabine avisando que já podíamos nos vestir. Despi-me, então. Era um alívio tirar aquelas roupas estranhas de trouxas. Por mim, ficaria nu pelo resto da vida. Acordei do meu "sonho" e vesti as vestes de festa. Fui avisado a uma semana por uma coruja que a recepção esse ano seria um grandioso baile de máscaras. Não gosto muito de festas, mas escolhi uma roupa bastante bonita e bem desenhada. O terno negro de gala estava muito bem costurado e engomado. A calça seguia os padrões da mais alta classe social. A máscara era cravejada em diamantes (herdei uma enorme fortuna dos meus antepassados no Gringotes, na Inglaterra e também um bom dinheiro no Grow Bank, aqui no Brasil). Seus traços são os mais perfeitos. Os detalhes, muito bem preparados.

Guardei minhas vestes de trouxa no fundo do malão e me preparei para o desembarque. Assim que o trem parou, o tumulto se ampliou nas portas. Aguardei até que tivesse menos movimento. Saí da grande locomotiva e montei em um cavalo alado. Em pouquíssimos segundos já estávamos próximos ao castelo.

O edifício, por sua vez, estava decorado de uma forma que nunca foi vista antes no Brasil. Aquela paisagem seca do nordeste brasileiro foi substituída por uma espessa camada de neve europeia. Não parecia que estávamos mais no Brasil, e sim, no Canadá.

Se por fora a decoração já estava tão perfeita, dentro do Salão Principal devia estar maravilhoso. A professora Skeeter certamente dever ter "palpitado" nessa decoração esplendorosa. Haviam marcas de sua irritante delicadeza em todos os detalhes.

Spoiler:

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As palavras falhada do fantasma de Alastor esfaqueou Isabelle por dentro. Ela ficou bastante magoada. Nunca imaginou ouvir Alastor falando dessa forma do novo amado da moça.

- A morte está um tanto... sem vida, digamos. E o seu namoradinho? Ainda estão felizes?

Ela ficou extremamente irritada e mexida quando percebeu que seu ex-marido estava falando sobre Pietro. Puxou o máximo de ar que conseguiu para os pulmões e soltou devagar. Fechou os olhos e escolheu cuidadosamente as palavras que usaria para encerrar o assunto sem magoar ainda mais a Alastor e muito menos a ela própria.

- Eu e meu noivo estamos muito felizes, obrigado! Se me der licença, tenho alunos para receber.

A professora se levantou rapidamente e seguiu a passos firmes até a porta de entrada do Salão Principal. Muitos dos alunos já estavam enfileirados. Aguardou por lá até perceber que o fantasma já tinha saído. Voltou para seu lugar e continuou pensando sobre seu discurso, mas vagamente lembrando-se do desagradável encontro.

Mensagens : 151

Foi sofrido, mas um pouco prazeroso ver Isabelle magoada daquela forma. Nossa conversa estava se tornando muito tensa. Ela mediu as palavras para não me agredir. Fechou os olhos, suspirou e finalizou o diálogo.

- Eu e meu noivo estamos muito felizes, obrigado! Se me der licença, tenho alunos para receber.

Noivo? Já estavam assim? Não é possível. Isabelle já me esqueceu? Apesar de tudo, ainda desejo sua felicidade. Logo depois de cortar a conversa, sai rapidamente pelo Salão. Quando percebo que ela não quer mais dialogar comigo, saio novamente pelos corredores. Resolvo voltar mais tarde, quando a festa já tiver começado.

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É incrível como o tempo passa rápido, às vezes nem nos damos conta, parecia ser ontem o dia em que havia voltado para casa e já era hora de retornar ao castelo da AML. Havaí apenas uma semana que Fred havia voltado do Egito, férias maravilhosas. As pirâmides são realmente fascinantes, as férias seriam perfeitas a não ser por um detalhe que ele preferia pensar que era mentira. Uma maldição terrível que ele guardaria debaixo de sete chaves.

Os primeiros raios de sol invadiam o majestoso quarto de Fred. Ele se levanta meio que contrariado em meio aos gritos de sua mãe. Depois de um banho revigorante e relaxante Fred vai arrumar seu malão algo que já deveria ter feito, mas não ele não tinha feito. Depois de tudo arrumado ele desce as escadarias e fica esperando por sua mãe para que ela o pudesse levar até a estação onde embarcaria para a AML. Depois de alguns minutos sua mãe aparece com um pacote em mãos. Tratava-se de um traje de gala, ou seja, lá como se chama esta coisa brega para o baile de mascaras.

Finalmente chegamos ao local em que embarcaria. Como sempre lotada, cheia de sangues podres e trouxas e além dos vários mestiços. Fred entra rapidamente no trem e procura por uma cabine que não estivesse contaminada com sangue-ruim. Fred acha uma cabine apropriada onde todos tinham um sangue tão puro quanto o dele. Todos alunos da Obskurní depois de algum tempo uma funcionaria informa que já estávamos chegando e que deveríamos colocar nossos trajes para o baile. A primeira coisa que se podia notar era a decoração esplendorosa preparada especialmente para o baile.

Fred chega ao baile e procura por alguém conhecido para que pudesse conversar , seus colegas de comunal já que ele na se misturava com alunos de outras casas. Fred foi procurar por seu amigo Neck descende Salazar sonserina assim como ele.

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Return to the Academy of Magic Legilimency and the Masked Ball

O Retorno à Academia de Magia Legilimência e o Baile de Máscaras

A semana havia passado mais depressa do que qualquer outra, e por incrível que pareça, já estava na hora de pegar o expresso para a Academia de Magia Legilimência, era como se o tempo tivesse voado, sem nenhum controle. Eu acordei com um pequeno feixe de luz que estava batendo nas cortinas de meu quarto, e logo saí de meu quarto, e fui direto ao banheiro para tomar um ótimo banho, que me revigorou e quando saí do banheiro e meu vesti eu fui direto pegar meu malão e desci com ele para a cozinha.

Logo que desci, meus irmãos Kevin e Sarah, e meu primo Alisson, já estavam no lugar, e logo me sentei na mesa e comi todo o meu café. Com tudo pronto e de estômago cheio, já estava na hora de ir para a estação pegar o trem para ir à Legilimência, pegamos o nosso carro trouxa, com um motorista, que nos levou até a estação, nos arredores de Recife. Quando chegamos lá, eu fui ajudando alguns homens que estavam ali a carregar nossa bagagem, que era meio enorme, e quando acabei de ajudá-los eu adentrei o trem que nos levaria ao castelo da AML.

Fui procurando uma cabine com alguém que eu conhecia, pois não gosto de ficar sozinho, e fui procurando até que achei a cabine que estava Spekos, um de seus amigos, Lilian, uma garota que eu não conhecia muito bem, e Luna F., meia-irmã da professora Sophie, que era monitora de minha casa, a Brave. Eu adentrei na cabine e fui conhecendo melhor cada um deles, até que uma voz soou no trem dizendo que tínhamos que nos trocar pro Baile de Máscaras que havia na AML, e logo que meus amigos se trocaram, eu peguei um terno preto, uma calça preta, uma máscara vermelha e dourada e um sapato de couro marrom, e logo vesti toda aquela roupa em cima de minha roupa normal, só iria tirar a roupa de quando entrou no trem no colégio.

O Salão Principal estava muito bonito, as mesas estavam todas coloridas com as cores das casas da AML, verde, amarelo, vermelho e rosa. Eu fui a um banheiro no Salão e tirei a roupa de que estava no trem, e fui direto as malas e as coloquei na minha, e logo fui direto a mesa da Brave e fiquei olhando a janela, admirando a bela visão de fora do castelo, a neve deixava toda a grama verde branca e fofa, era o melhor dia da minha vida, a melhor festa de todas.

Mensagens : 178

Estava chegando a hora de voltar á escola, ou no meu caso, continuar na escola. A temporada passada na casa de José e Fabio fora... Diferente. Bom, na verdade, foi razoavelmente acima das minhas expectativas. Enquanto permanecia na cabana, as coisas eram monótonas e um pouco estranhas, por que permanecia trancada com um casal a quem não estava familiarizada. Mas, durante o dia, todo o castelo estava em minhas mãos. Sem os diretores, professores e colegas, pude vasculhar todos os lugares, desvendar muitos locais que nem imaginava que existiam. Mas, a esperança de receber uma carta de minha irmã explicando tudo era evidente, e José tentava esconder que ele sabia mais do que eu, mas não era bom ator. Pensei em ir á casa de Philip e passar as férias com os garotos, mas para mim era como se entrasse na toca do inimigo. Eu o detestava, e para minha felicidade, não precisaria olhar para aquela cara de dor de barriga todos os dias. Quando li o decreto escrito por aquele verme idiota, a aversão aumentou. Por causa dele, não poderia mais andar pelo castelo, nem visitar o vilarejo e o pior: não poderia andar com os meus amigos de outras casas. A parte boa era que haveria um baile, e assim que soube disso, aprecei-me a enviar uma coruja á Bobyi pedindo que viesse me buscar para ir às compras. Claro, por que José e Fabio tinham gostos... Requintados demais para mim, e não me ajudariam na caça ao vestido ideal. Logo eu e meu elfo encontremos um vestido adequado, e aproveitamos para repor alguns materiais que faltavam.

Baile de Máscaras | Início do Período Letivo Ashley-Greene-faz-ensaio-inspirado-em-formaturas-para-revista

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No dia em que todos retornariam, eu imaginava a festa que estaria rolando no trem, e que eu estava perdendo a melhor parte do ano. Estava entediada, então arrumei minhas malas e levei-as para o dormitório da Brave antes mesmo que meus anfitriões acordassem. Sentei-me em minha cama tradicional, perto de uma das janelas da torre, a qual me proporcionava vistas magníficas. Tentei ler um pouco, por que faltava muito tempo para que todos chegassem, e eu não podia ficar passeando pelo castelo já que atrapalharia o trabalho dos elfos. Mas, ficar trancada em um lugar como esse tinha seus pontos positivos. Eu sabia onde estavam trancadas as bolas de quadribol, e aproveitei isso para treinar no campo da escola. Claro, um treino fraco, sozinha, mas eu precisava estar em forma para a copa das casas desse ano. Quando voltei para a torre, estava exausta e toda suja, e já faltava poucas horas para a chegada do trem. Fui tomar um banho e deitei para descansar um pouco. Quando acordei, faltava uma hora para o inicio do baile, então comecei com um penteado tradicional, depois uma maquiagem fraquinha, já que não apareceria sobre a máscara e por fim vesti o vestido comprado para a ocasião. A máscara pus enquanto descia as escadas para o salão principal, que alias, estava magnífico. Os alunos já entravam tumultuando pelo salão vestidos com lindos trajes a vigor. Seria uma festa maravilhosa pelo ritmo que as coisas iam. Vi meus amigos, Sarah e Alisson entrarem no salão e corri até eles, derrubando alguns objetos que estavam espalhados pelo corredor. Quando os alcancei já adentravam ao salão, e parei observando todos os detalhes, a decoração de inverno chocando-se com o clima quente da cidade, a delicadeza de cada mesa, contrastando com cores fortes. È... Foi uma boa idéia não atrapalhar os elfos. Continuei minha caminhada pelo salão enquanto via a professora Isabelle sentada á mesa dos professores enquanto o fantasma do ex- diretor Alastor deixava o local. Gostaria de ir cumprimentar a diretora, que por sinal estava linda em um vestido delicado, bem a cara dela, mas a mesma já levantara do lugar e caminhava pelo salão.Resolvi achar Sarah e Alisson, e então continuei a caminhada em torno das mesas. Encontrei-os á um canto do salão, e fui até lá.

-Ooi Sarah! Oii Alisson! Como vão? Senti saudades de vocês...

Olhei novamente para a mesa e percebi que o lugar de vice- diretora ainda estava vazio, sinal de que Sophie não chegara ainda, e nem sei se chegaria. Voltei minha atenção aos dois amigos á minha frente e pude perceber que cada quadro e cada estatua do lugar observavam os alunos com uma cara de desaprovação, e lembrei-me do que dizia um parágrafo do decreto: É proibido o convívio de alunos de diferentes casas comunais. Esse ano seria um inferno, mas nada me impediria de conviver com os meus amigos, e não seria um diretor idiota e um pergaminho velho que me faria mudar de opinião.

Mensagens : 208 Player : Pinho

O despertar ~

Despertei e senti-me como se estivesse desacordado por um longo período de tempo. Sabia que não era possível, pois malmente precisava descansar para repor minhas energias. Olhei em volta e a cabine 14 do terceiro vagão do expresso AML ainda estava ocupada apenas por mim e minha querida, porém o trem já estava em movimento, alegrei-me. Estava morrendo de saudade de todos e precisa em especial falar com um garoto que mexia com os meus sentimentos. Estava sabendo que teria apenas o momento do baile para ficar no castelo, e que depois iria ser deportado para França com os outros mestiços, mas sabia também que Spekos não iria ser deportado, não se não quisesse e por isto teria que falar com ele imediatamente ao chegar, pois também não tinha certeza se eu mesmo iria para a França.

Hanny descansava com a cabeça deitada em meu colo e eu acariciava-a com bastante amor. Senti coisas virtuosas no coração e percebi que ela estava tendo bons sonhos. Não entendo bem esta nossa ligação sentimental mais desde que dei-lhe a mordida - que a fez desencarnar e encarnar novamente no mesmo corpo como uma filha das trevas - era como se nossos sentimentos estivessem ligados, como se fossemos um só ser. Isto me assustava um bocado.

Meus pensamentos voavam dispersamente em todo o momento que estive fugindo com os bruxos da legião das trevas, no sacrifício de Joanne Dark por todos nós, no terrível Hunter, na mordida em Hanny, nas minhas férias junto dela e em tudo que fizemos juntos desde então. Eu a amo, mas não sei se posso ir para a França agora, estava disposto a fugir e ficar mais um pouco no país, procurar Varox seria uma das coisas que eu estava em mente, muitas coisas ainda tinham que me serem ditas, procurar tio Phil também não era uma má idéia não. Hanny toparia em embarcar sozinha para a França? Creio que não, e com minha indecisão de sentimentos notei que ela começava a ficar impaciente em seu sono, daí tentei relaxar e fechei um pouco os meus olhos para que minha mente ficasse vazia e eu não a atrapalhasse.

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Segunda Parte
O Inicio

Os alunos já lotavam o salão e alguns professores tentavam controlar a bagunça até a hora em que a diretora daria inicio ao ano letivo com o tradicional discurso de boas vindas, seguido pela seleção dos novos alunos. No interior do salão principal, a decoração contrastante de inverno chocando-se com o calor da cidade ainda era evidente, tanto nas janelas encantadas para refletir uma paisagem gelada, quanto nas paredes e no teto, de onde desciam flocos de neve que se desmanchavam ao chegar ao chão. Os retratos e estatuas também foram decorados conforme o salão fora planejado. Alguns elfos domésticos ainda andavam pelo salão acertando os últimos detalhes.

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Uma mesa a mais foi posta no salão a fim de separar os alunos do novo castelo e das quatro casas comunais. Cada mesa transmitia as características de sua casa nos mínimos detalhes, nas cores e nos petiscos, assim como no banquete que seria servido após o discurso. Os alunos foram encaminhados pelos professores para sua mesa respectiva, e para atrair a atenção deles e acalmar os nervos de cada novato, apresentações com fadas, animais mágicos e musica foram feitas á frente de todos.

Baile de Máscaras | Início do Período Letivo Estr02

Um show de luzes começou quando as portas do grande salão foram fechadas, dando inicio á um repertórios de musica dirigido por uma famosa banda de pop rock no mundo bruxo. Alguns representantes de lojas do vilarejo foram permitidos na festa, propondo aos atrasados comprarem seus materiais sem precisar sair do castelo, entre eles um representante da loja Legião Varas & Vestes, do café Visão do Sinistro e JKR Doces e Logros, além de alguns viajantes que revendiam livros acadêmicos e de leitura usados por um preço abaixo do mercado.

Spoiler:

Mensagens : 549 Player : Alisson

Aquela altura o salão estava repleto de alunos, as mascaras e vestidos das mais diversas cores e formas. Aquele fora colocada mais uma mesa no grande salão. Os alunos que iriam para o novo castelo estavam tristes e não precisava ser vidente para saber disso. Os olhos que antes percorram todo o salão agora se voltaram para Sarah Collins, Alisson fita serio e a diz calmamente:

-- vejo uma tristeza profunda em seus olhos, você tem quer ser você mesma, não faça nada para agradar aos outros. E essência que você não confunda o mal com a atividade e o bem com a passividade. Dizia o vidente com a sua conhecida voz etérea, quando e interrompido pela destrambelhada garota da Brave Luna Farrell.

-- oi Luna, estou bem, também senti saudades, mas e melhor você ir para a mesa da Brave antes que aconteça algo grave, ou não sabe das novas regras?

As novas regras na academia eram severas, seu padrinho Philip Lestrange havia se tornado um ditador, e para começar iria banir os alunos mestiços com criaturas mágicas, os alunos só poderiam conviver com os colegas de sua casa, sendo proibido ficar de conversas com alunos de outras casas. Sem mesmo esperar a resposta de Luna o vidente volta sua atenção para sua prima, que naquele momento precisava de sua ajuda, afinal ela estava apaixonada e não seria fácil com esta ditadura.

Como sempre a mesa da Hakí estava linda, e cheia de coisas maravilhosas. Haviam realmente caprichado este ano, talvez para compensar a ditadura. Uma famosa banda bruxa estava animando os jovens magos, não que ele gostasse deste tipo de musica. Em breve todos teriam que ouvir o discurso da professora Isabelle.

Mensagens : 80 Player : Triste e magoado

- De volta para a AML, que ótimo. Dou um suspiro. * Animo Lestrange, pelo menos vai ver seus amigos, sua namorada, sua melhor amiga, o seu melhor amigo. O que eu to pensando, voltar para a AML é um pé no saco! *

Chego no baile com um pouco de desanimo, mais noto que o salão estava muito cheio e muito bonito e com muitos alunos novos. Vou a caminho da mesa da Obskurní que estava muito bonita, converso um pouco com meus colegas, falando de como as minhas férias foi um lixo. Então vejo a minha amiga Luna Ferral, indo para a mesa de sua casa, corro um pouquinho até ela, mas vou bem silencioso e calmo, e quando chego nela, dou-lhe um susto, a Luna da um pulo, e eu começo a rir, ela me da um tapa no peito com um sorriso estampado no rosto, dou um grande abraço nela e pergunto:

- Como vai Lu? deicha eu te fazer uma pergunta, voce viu a Luna? Quer dizer a outra Luna, sabe a da Haki, eu to procurando ela mais não acho.

Mensagens : 178

Alisson foi o primeiro a responder o meu cumprimento, um tanto grosseiro, devo admitir, mas o fato é que ele estava certo: o decreto proibia o convívio entre alunos de casas distintas, e neste caso eu estaria infringindo a regra. Olhei para Sarah, um tanto cabisbaixa e imaginei que era pela falta do homem que ela teimava em chamar de pai. Alisson já se virara para a prima, e eu não me dei ao trabalho de respondê-lo. Virei e segui para a mesa da Brave, que por sinal estava repleta de doces vermelhos, cor tradicional da casa. No meio do caminho, alguém segurou meu braço por traz, me assustando. Ao virar-me, vi que era Rafael, e desprezando os mal entendidos do ano passado, sorri e dei um tapa em seu peito.

- Como vai Lu? deicha eu te fazer uma pergunta, voce viu a Luna? Quer dizer a outra Luna, sabe a da Haki, eu to procurando ela mais não acho.

Fitei-o nos olhos, lembrando que agora ele trocara de namoradinha( pra variar), e deixara a ex gravida de lado. Sorri discipando o mal humor com o pensamento, e observei que Rafael tornara-se um garoto mais animado, com um rosto e um sorrizo cativante. Observei ainda que meu querido amigo crescera nas ultimas ferias, como se fosse possivel, e que estava mais forte também, deixando de lado em fim a aparencia de criança que tinha antes.

- Não vi não, Rafa... mas logo ela aparece. – Puxei-o enlaçando meu braço sobre o dele. – Acho que ela deve estar por ai... quer que ajude a procura-la? – Lembrei-me das concequencias que o convivio entre nós poderia trazer. – E não me venha falar no decredo daquele... ser repugnante, okay?

Mensagens : 80 Player : Triste e magoado

Me senti sendo puxado pela a Luna, e senti o seu braço se enrolando no meu, dou um sorriso simpático, então ela me perguntou: Acho que ela deve estar por ai... quer que ajude a procura-la? E não me venha falar no decredo daquele... ser repugnante, okay?

- O Pinho não é um ser arrepugnante. Fico com um grande sorriso estampado no rosto. - O Pinho é um cara legal quando você o conhece bem, e ele é muito engraçado,você que não gosta muito dele. Luna fica com um olhar sério quando me escuta, então eu calo a minha boca na hora por alguns minutos. - O Lu, vamos começar a procurar a Luna na mesa da casa dela. Enquanto caminhava-mos até a mesa da Hakí, fui conversando fiados com a Luna. - o Lu, voce esta pronta para voltar para as aulas, ? Pois eu não estou. E sabe o decreto do Pinho, ninguem vai notar agente andando juntos, tem muitas crianças, até parece que eles vão olhar logo para gente.

Quando chegamos na mesa da Hakí, não a encontramos, mais fiquei com muita água na boca com tantos doces que tinha na mesa da Hakí, alguns meninos da Hakí ficavam olhando para mim com curiosidade de saber o que eu queria ali, eu estava com tanta água na boca que nem liguei para isso. Eu tinha que pegar aqueles docinhos sem eles me ver, então eu digo:

- Olha ali, o Alastor retornou a vida. Os garotos olham tão rápido e curiosos que da até vontade de rir, a Luna fica olhando eu pegando os doces em quanto eles olhavam para o nada, quando eles olha para mim, eu enfiei todos os doces que peguei em minha boca, eles olham para mim com uma cara bem...séria, então eu falo com a boca cheia de doces : - Ai, que pena, ele sumiu né, acho que me enganei, ou não, quem viu viu, e quem não viu.... não posso fazer nada. Dou uma gargalhada, que sai uns pedacinhos de doce da minha boca.

Luna riu junto comigo. - É assim que eu sou Lu. Então ficamos procurando a Luna pelo Baile

Mensagens : 324 Player : Aninha

Definitivamente não estava com humor para festa, muito menos Baile, aff...afinal quem teve aquela idéia idiota? Estava cansada, a viagem foi longa e desconfortável - tenta dormir numa cabine de um trem onde ninguém cala a boca e vai saber do que estou falando – tudo o eu mais queria naquela hora, era poder subir direto para o meu confortável quarto – uma mordomia quando se é monitor – tomar um bom banho, caí na cama e de preferência nunca mais sair de lá.

Mas querendo ou não estava presa ao meu dever, teria que ficar até o fim, e encerrar minha detestável noite guiando os novatos para o Salão Comunal da Hakí, a vontade que tinha era de explodir a cabeça de cada um daqueles pirralhos e me livrar logo daquele infortúnio. Mas nem tudo que queremos é possível, e se minhas vontades – se todos que eu um dia já desejei que morressem ou sumissem da minha frente – realmente fossem realizadas a população mundial seria reduzida consideravelmente.

Desde que chegara no Salão me sentei isolada em uma mesa e de lá não saí esperando meu tormento terminar, porém ainda não sei como, mesmo sendo irritante e fazendo de tudo para me livrar de companhias “amigas” algumas ainda teimam em aparecer. Apesar de meu primo ser até bem agradável, não estava bem nem ao menos para conversar com um dos poucos que ainda tinham algum carinho por mim.

Sei que a intenção de meu primo era boa ao dar aquele conselho, mas tudo o que conseguiu foi me irritar – Sabia que... – não pude completar pois fui interrompida pela chegada de Luna que chegou nos cumprimentando animada mas nem prestei atenção no que dizia – Oi Luh... – ela não se demorou muito e logo se afastou graças a meu primo, se fosse do meu feitio bem que poderia lembrar de agradecê-lo depois por isso, mas como não é...

Mas voltando ao assunto, ficando a sós com Alisson de novo lhe respondi, não a resposta mal educada e estúpida que iria dar de primeira, acabei me controlando no pouco espaço de tempo que teve a interrupção de Luna e reformulei minhas palavras – Não sei porque disse isso, e se quer saber, não estou triste, estou com raiva, é diferente... – cruzei meus braços enquanto o fitava irritada.

Mensagens : 178

Ele defendeu o Pinho... A por favor... Ninguém merece... Claro, não foi ele quem teve que enxugar lágrimas de uma irmã inconsolável por umas três semanas. Permaneci com a cara séria por todo o tempo que ele jogava qualidades inexistentes á um ser tão baixo. Quando ele percebeu a minha cara de “ eu não acredito nisso”, ele se calou.Ai foi a minha vez:

-Você o defende, Rafael, por que não foi você que ficou com uma marca enorme na perna por culpa dele, não foi você.– Parei de repente, arrependendo-me de fala sobre isso. Além de ser uma particularidade de Sophie, ninguém devia saber sobre isso, e lembrar-me desses momentos fazia a raiva que estava sentindo dela voltar. Mas... Se ela me abandonou, eu devia me preocupar? Rafael mudou de assunto e resolvemos procurar Luna na mesa da Haki. Claro que me arrependi de ter ido junto com ele. – Claro que estou... Na verdade, não vejo a hora que comece. Você sabia que eu sou a nova goleira da Brave?- Sorrio. Foi muito mico acompanhá-lo enquanto ele roubava a mesa repleta de doces saborosos. A piadinha sobre Alastor me tirou da lembrança de Sophie, e comecei a rir com ele. – Okay... Vamos fazer uma parada na mesa da Brave. – Olho com uma cara de sapeca. – Só doces de frutas vermelhas... Tradicional claro. – Sorrio e puxo Rafael pelas mãos, levando-o para a mesa. Chegando lá, cumprimento alguns colegas e pego uma tortinha de morango. Viro-me para a mesa ao lado, pertencente à Joie, e me pego procurando por Kevin. Sorrio enquanto coro um pouco e volto-me para Rafael. – Mais algum palpite de onde estaria Luninha?

Mensagens : 549 Player : Alisson

AML eternamente em nossos corações/o Retorno
Capitulo 3

Sangue. O gosto de sangue ficava cada vez mais forte, e o vidente sentia uma necessidade de cuspir, mas se contem, pois sabia perfeitamente que se fizesse isso iria deixar todos no castelo em pânico. Não e todos os dias que um vidente anda cuspindo sangue pelos cantos. Depois de cuspir aquele H na aula de poções, todos pareciam evitar falar ou se aproximar de Alisson. A questão e que o vidente sabia que algum escondia ou tentava esconder um segredo horrível que colocavam todos os alunos em perigo.

Alisson vasculha todo o salão como se estivesse à procura do amaldiçoado, de um criminoso. Depois de algum tempo seus olhos encontram os de um garoto do mesmo ano que o seu. Um garoto sombrio e até pouco tempo de sangue tão puro como poucos poderiam ter. Seus receios tinham fundamento, mais um mestiço para a sociedade, mais um lobisomem. Alisson tinha plena certeza de que ele era um lobo sua segunda visão era perfeita, nunca se enganava. Mais não estava nenhum um pouco a fim de denunciá-lo, afinal seria bom poder controlar um lobo nas noites de lua cheia.

O vidente volta sua atenção a Sarah que pronunciara uma frase quase inaudível, Alisson fita seus olhos antes de respondê-la. Como se estivesse à procura de algo dentro deles, Alisson suspira e diz calmamente.– como lhe disse antes vejo uma tristeza profunda no fundo dos seus olhos, perdida na sua alma. A raiva que você sente e exterior me entende? Já a tristeza e algo que nem mesmo você consegue perceber, esta no mais profundo da sua existência. Disse o vidente com a sua bela voz. Antes que Sarah pudesse dizer qualquer coisa o vidente completou.– e você sabe muito bem que nunca me engano não é mesmo? Um conselho ouça seu coração.Disse com um sorriso que ficava um tanto esquisito em seu semblante sempre serio.

Mensagens : 28 Player : alegre

Baile de mascaras!
''Finalmente o retorno a academia''
Luna Veste

Minhas férias não tinham sigo muito agradáveis, tive que viajar para um lugar extremamente ridículo. Bulgária. A minha sorte foi que com o drama que eu fiz, comecei a encantar vários meninos pelo caminho, assim consegui convencer meu pai de que eu queria ir embora, detesto frio e Bulgária é sinônimo de frio. E também queria voltar logo, precisava ver o Rafael, meu namorado e por sinal, o único que eu gostei até hoje, não sei por que, nem me pergunte uma coisa dessas, mas ele conseguiu me conquistar com o seu jeito nada santinho...rs. Quando voltei ao Brasil fui visitar meu primo, alisson. Que me contou um desastre! A nova ditadura do Philip. Eu entrei em estado de raiva! Como eu não poderia namorar o Rafael? Só por que ele é de outra casa? Haha’ isso estava definitivamente fora do normal, e eu como nunca fui de obedecer regras, essa também eu não obedeceria. Coisa que eu adoro. Mas Alisson ficou reclamando no meu ouvido, a veneração dele pelo diretor as vezes me irritava.

Chegou o dia do reembarque para AML, um dos melhores dias para mim, não aguentava mais ficar em casa. Assim que chegamos percebi que tínhamos um baile! De mascaras! Bom, eu adorei a idéia, séria ótimo ir a um baile, para poder dançar e festejar um pouco. Comecei a me arrumar para o baile. Iria de amarelo, homenagem a Hakí. Tomei um banho longo, lavando os cabelos loiros e o meu corpo. Assim que sai do banho relaxante enrolada na toalha, olhei para a cama, onde estava meu modelito na noite. Sorri olhando vestido curto e amarelo. Me aproximei da cama pegando o vestido. Olhei para ele e sussurrei – adorei! Comecei a colocar o vestido que se ajustava perfeitamente as curvas do meu corpo, ressaltando os meus seios. Sentei-me na cama colocando scarpin amarelo com um salto extremamente alto. Levantei dando uma voltinha em frente ao espelho para me certificar de como eu estava. Gostei da minha imagem com o vestidinho lindo.

Depois de ficar desfilando pelo quarto elegantemente lembrei que ainda não estava pronta. Fui até a mesinha de cabeceira pegando um estojinho de sombra. Era um amarelo bem claro, passei sobre as pálpebras para realçar os meus olhos. Logo em seguida peguei o batom, rosa, quase vermelho e passei nos lábios, deixando minha boca sedutora ainda mais bonita. E toques finais. Rimel e perfume. Agora estava pronta. Comecei a me retirar do quarto, quando lembre. ‘’a mascara... ‘’ Não poderia esquecer da mascara em um baile de mascaras. Voltei pegando a mascara e a bolsa carteira e pus a mascara ali dentro. Olhei o relógio e já estava atrasadíssima! Provavelmente já teria perdido o inicio no baile e os discursos dos diretores de boas vindas e toda aquela ladainha de inicio de ano. Sai caminhando elegantemente pelo castelo até onde seria o baile com um sorriso nos lábios e os cabelos voando.

Assim que adentrei o salão, percebi que já haviam muitas pessoas por ali, e eu realmente estava bem atrasada. Sai caminhando pelo salão vendo as pessoas que ali estavam. Parei perto de Sarah, e Alisson, abri um sorriso e comprimentei os dois. – Olá! Como estão? Todos os dois responderam e eu sorri de volta. O que passava pela minha cabeça agora era encontrar Rafa. Fui até a mesa da Obskuri, mas ele não estava por lá. Comecei a perambular pelo salão, que a cada minuto parecia mais cheio. Lembrei da luna! Ele era muito amigo dela, provavelmente estariam juntos. Confesso que tenho um pouco de ciúme dela, mas prometi a mim mesma deixar de ser chata e implicar com isso. Resolvi ir até a mesa da brave e dar uma passada na mesa da joie, para ver se a chata da Lilian estaria por lá. Adoro pertubar a vida daquela garota, outra amiguinha do Rafael, mas ela eu detesto. Quando me aproximei da mesa da brave, vistei Rafael e Luna. Sorri caminhando até eles e quando me aproximei o suficiente os comprimentei. Luna com um beijo no rosto e Rafael com um selinho e disse – Oláa! Acho que me atrasei. Disse olhando a cara de surpresa que eles fizeram, pareciam estar me procurando a século. Sorri esperando o eles começarem a falar... ‘’luna! Onde você estava?, você sumiu...’’ Mas já tinha a resposta. Demorei no banho! ...rs

Mensagens : 324 Player : Aninha

Meu primo Alisson sempre foi meu parente digamos...mas chegado, e ao contrário de algumas pessoas, que evitam a presença dele com medo ou receio de ter alguma desgraça prevista para seus futuros. Eu não o temo, e até gosto de ficar perto dele, pois tirando sua irritante mania de querer adivinhar tudo inclusive o que estou pensando no momento. Sua presença é até bem agradável, principalmente por que ele consegue acompanhar meus pensamentos e até compartilha, não de todas, mas de algumas opiniões minhas.

Porém admito que no estado de estrema raiva e irritação que me encontrava no momento, não seria muito aconselhável nem mesmo para o próprio Merlin em pessoa me fazer companhia. Porém meu querido primo também não tem medo de mim, e não só se aproximou como também resolveu encher meu saco falando um monte de baboseiras sobre uma “grande tristeza profunda”. Aff, ninguém merece, de onde por Merlin ele tinha tirado aquilo? De sua bola de cristal?

Fixei meu olhar no dele e sorri debochadamente depois de escutá-lo com atenção, se fosse qualquer outra pessoa me aborrecendo daquele jeito já receberia umas boas patadas, pois não economizaria na dose de ignorância. Mas era meu primo, e mesmo com muita raiva eu tentava me controlar para não maltratá-lo. – Ouvir meu coração? – dei um breve sorriso – Não sei de onde tirou isso primo, mas você tem uma imaginação bem fértil...rsrsrs

Me servi da primeira bebida que apareceu na minha frente, se era alcoólica ou não, não fazia a mínima idéia pois tomei tudo de um gole só e bati o copo na mesa. – Tudo o que eu queria era estar bem longe daqui nesse momento, não estou com humor para festas, muito menos para adivinhações primo, então não desperdice seu tempo comigo, vai curtir o Baile um pouquinho, convida uma garota pra dançar contigo – tirei uma mecha da franja loira que estava caída nos olhos dele – Você tá precisando arrumar uma companhia, é tão bonito e tão solitário...

Me servi de outra bebida, essa já era o quinto ou sexto copo que eu bebia, e tinha a leve impressão que a sensação de calor e agitação que estava começando a tomar conta de mim não era normal, será que estava bebendo algo que continha álcool? Ou seria eu tão fraca para bebidas a ponto de até mesmo uma simples cerveja amanteigada me embebedar? Só uma coisa era certa, eu já estava falando mais do que o normal, afinal elogiar os outros nunca foi meu forte, e eu tinha acabado de elogiar meu primo, o que nunca havia feito antes, nem mesmo com meu irmão gêmeo.

Mensagens : 192 Player : Bem humorada :D

As filas já estavam preparadas no lado de fora do Salão. Enfim, os alunos começavam a entrar; máscaras e trajes de todos os modelos e cores. A beleza e a alegria nas expressões dos alunos eram contagiantes. Os rostinhos de todos eles eram ansiosos pelo inicio de mais um longo ano de estudos e aventuras no castelo da AML.

A professora terminava de se preparar para seu primeiro discurso oficial como diretora geral. Desde que o professor Philip não está mais presente, suas obrigações na escola triplicaram; a responsabilidade também aumentou dois ou três tantos.

A hora havia chegado. A conversa aumentou bastante. Todos os alunos queriam falar ao mesmo tempo sobre suas férias de verão nas Ilhas Canárias, na Inglaterra ou no litoral brasileiro. Isabelle se levanta lentamente e se dirige para a bancada de discursos ao centro do altar principal, à frente da grandiosa mesa dos professores. Sophie ainda não estava presente. Quando a nova diretora geral estava prestes a iniciar seu discurso, viu a companheira entrar no Salão com outras quatro pessoas. Tais sentaram-se em uma ponta isolada da mesa da Casa Comunal de Brave. Por sua vez, Sophie dirigiu-se rapidamente ao seu lugar na mesa dos professores, ao lado da poltrona central.

- Silêncio, por favor!

Todos calaram de uma só vez fazendo sua voz ecoar pelo cômodo onde todos jaziam reunidos para o início do período e onde conviveriam pelos próximos anos de sua vida com toda a escola - com algumas restrições, é claro.

- Sejam bem vindos mais uma vez à Academia de Magia Legilimência, veteranos! Boas vindas também aos calouros. Temos algumas mudanças esse ano. Creio que já viram no Diário de Um Mago que não temos o professor Lestrange na direção geral. A partir de agora, assumi o cargo juntamente com a professora LittleBrown. E por falar em Diário de Um Mago, espero que tenham se despedido dele, porque sua circulação neste castelo está proibida. Caso não respeitem, a detenção que ganharão será a pior possível. Também são proibidos os passeios noturnos; quero todos nos dormitórios a partir das 20 horas. As outras normas ditatoriais estão no quadro de avisos. Não descumpram nenhuma das regras, ou vão se arrepender amargamente para o resto de suas vidas.

Ela respira um pouco. Seu ar alegre e descontraído dos anos anteriores foram substituidos por uma frieza e um mal humor infinitos.

- Esse ano também não quero que vocês se unam. Têm que honrar sua própria Casa, ou não serão ninguém na vida. O Torneio Tribruxo que demos inicio no período passado vai continuar. Muito mais difícil e emocionante, garanto.

Com sua varinha, conjura um pequeno martelo de pedra em sua mão esquerda. Bate levemente na bancada.

- Está dada a largada! Cada um por sí. E Merlin por nenhum de vocês!

Senta-se em sua poltrona. A professora Dumbledore se surpreende quando a amiga se levanta do seu lado e se dirige à mesma bancada.

"Soph?!"

Spoiler:

Mensagens : 281

A despedida

Era quase meia noite quando voltei do vilarejo, ainda chocada com a morte da Lady, a quem jamais esperaria uma atitude tão nobre. Fui para meu quarto na grande mansão de meus pais, “ou meus tios, como queira”, tomei uma ducha demorada e me deitei. Tive sonhos perturbados, misturando a confusão de minhas lembranças, a dor de uma tração, a raiva e o assombro por Joane e por Hunter. Acordei com um sobressalto, demorei em me levantar, e quando o fiz senti a fisgada em minha perna. Com um aceno da varinha, dois malões foram feitos rapidamente, e como não sabia ao certo qual era meu destino, coloquei roupas para diferentes situações. Peguei um pergaminho novo e uma pena e escrevi uma breve despedida para Luna. Chamei Bobyi até meu quarto, o qual não se demorou nem dois minutos.
- Eu sairei em viajem, Bobyi. Entregue a carta a Luna, e aqui estão alguns galeões para que compre os materiais e o traje ao rigor. – Bobyi tentou argumentar, me convencer de não ir, mas isso só me convencia mais ainda de ir atrás de meu destino. – Cale-se elfo! Não pode dizer o que devo ou não fazer, apenas obedeça! Chame Jose e peça para que Luna fique com ele... Agora vá! Saia daqui!

Preparei a lareira para meu primeiro destino, Madri. Coloquei os malões dentro da mesma, e pegando um pouco do pó de flu, entrei também. A viajem foi breve, e parei em uma sala do ministério da magia espanhol. Derick não estava ali. Peguei um taxi trouxa e rumei em direção a casa em que ele morava com a família. Ao chegar lá, cortei meu dedo com a varinha e toquei a campainha. Essa era a única forma de acesso a casa, e detector iriam analisar o sangue e procurar nos arquivos a autorização para a entrada. O Filho de Derick foi quem me recebeu, me levando para uma ampla sala muito bem iluminada. O homem desceu as escadas ainda vestido com um roupão, e eu aprecei-me a levantar do sofá.
- Mas que honra te-la aqui, Sophie... A que devo a sua visita? – Fiquei em silencio observando-o, absorvendo a raiva que sentia dele. Sim, por que se eu fui adotada, era obvio que ele sabia. – Onde está Luna?

- Ela está bem. - Com um suspiro, fitei os olhos do homem com idade para ser meu pai. – Por que não me contou que eu era adotada, Derick? –O Assombro passou pelos olhos do homem, que fechou o sorriso que trazia iluminando o seu rosto. Virei às costas para ele e comecei a caminhar pela sala. – Eu confiei em você... Sempre estive ao seu lado. E você escondeu a principal informação da minha historia por todos esses anos?

Derick segurou minhas mãos com ternura, virando-me para ele. Me olhava como se sentisse pena de mim, e então me abraçou como se abraça uma criança assustada. Desde que meu pai adotiva falecera, tinha a ele como um exemplo, uma personalidade a ser seguida.
- Eu sabia que você viria logo... Seu irmão veio procurá-la á alguns dias. – Meu irmão? Como ele sabia sobre Derick? Parece que ele percebeu a confusão dentro de mim, e sorriu. – Ele é um vidente magnífico, o se irmão. Claro, tenta se desfizer de todas as formas disso... Mas não pode negar que o ajudou na busca das “gêmeas perdidas”... Há pouco tempo ele encontrou Eloysa... E veio atrás de você. Sente-se... Vou lhe contar tudo.

Na minha nova casa

A historia era impressionante, e agora tudo fazia sentido. Eu não fora simplesmente abandonada. Foi um ato de amor de minha mãe por nós duas, eu e Eloysa. Então, passei de uma órfã mestiça responsável pela irmã para uma sangue puro com uma família enorme em um passe de mágica. Rumei junto á Derick para o sul de Veneza, na Itália, onde Luiggi deixara um endereço para que o encontrássemos. Paramos em frente á uma enorme casa antiga centralizada em uma enorme propriedade. No portão, uma placa informava o endereço e o nome da família: LittleBrown. Olhei desconfiada para Derick, que me incentivou com a cabeça. Bati na porta, e fui recebida por uma mulher aparentando ter 50 anos. Ela perdeu totalmente a cor, e foi amparada por dois jovens, um homem na faixa dos 30 anos e uma moça... Eloysa. Só podia ser ela. Era como se olhasse em um espelho, apenas os cabelos mudados, na forma original, vermelhos. Nos fitamos por alguns minutos e então, uma criança de uns dez anos correu para me abraçar. Não estava entendendo nada, e enquanto tentava organiza meus pensamentos fui arrastada pelo garoto para a sala de estar, e convidada para sentar no enorme sofá branco. Assim que me sentei, o garoto pulou em meu colo e me abraçou, sorrindo.

- Eu sabia que você vinha, Sophie! Olhe mamãe... eu disse que ela vinha! – Ele olhava com os olhinhos brilhantes para a mulher que tentava se recuperar. Ela me olhava com um sorriso no rosto, mas simplesmente não sabia como se mexer do sofá. Todos já cercavam a sala, em silencio, e percebi que Derick estava à porta conversando com o homem que me recebeu. – Meu nome é Murillo... aquela é Eloysa... bom você já sabia disso, não é?- Sorriu e indicou cada uma das pessoas enquanto falava. – aquele é Luryan, e o que está na porta conversando com Derick é Luiggi. E essa é a nossa mãe. Você vai ficar não é Sophie? Precisa ver o seu quarto! Eu mesmo preparei e...

E eu não escutava o que o garoto tagarela falava, apenas fitava a mulher apresentada como a minha mãe. Eu nunca tive uma mãe. Senti o aperto de uma mão em meu braço, e quando olhei para cima, vi o jovem Luiggi sorrindo para mim.
- Deixe ela, Murillo. Está cansada, e você vai irritá-la de tanto falar. Venha Sophie, vamos levá-la ao seu quarto. – Mas eu não queria sair dali. Eu me sentia em casa, finalmente tinha uma família, irmãos e mãe. Era um sonho. Olhei para a mulher e depois para o garoto.
-Como sabia que eu viria, Murillo?
-É uma longa historia! Mas conte-nos sobre você... como foi a sua vida?

À volta

Um mês se passou e eu adquiri muito respeito e amor por minha família. Todos eram muito agradáveis, porem muito severos. Conheci a filha de Luiggi, e o mestiço e Luryan, o vampiro. gostei do garoto, sempre me interessei por vampiros e este em especial me lembrava um grande amigo deixado no Brasil, Orion. Levava o colar que ele me deu para todos os lugares, e me sentia bem por isso. Me assemelhei muito a Luiggi, e passávamos muito tempo juntos. E então, chegara a hora de voltar. Luiggi pedira transferência para trabalhar no Diário de um Mago no Brasil, e meus irmãos iriam comigo para conhecer meu local de trabalho.
Voamos para o castelo, e ali percebemos que todos já estavam no salão principal. Estávamos carregados por malas, e paramos no saguão de entrada. Um elfo que trabalhava por ali passou por nós. Chamei-o e mandei levar as coisas para a minha sala. Estávamos todos vestidos para a ocasião. Eu trajava um lindo vestido rosa, com o cabelo em um coque e os olhos muito negros. Eloysa vestia um vestido bordo acima do joelho e deixava os cachos vermelhos caídos sob os ombros. Luryan e Luiggi vestiam um terno preto muito elegante, e até mesmo Murillo parecia um Lord. O estranho de minha nova família era que, todos, e independentemente da situação, não demonstravam nenhum sentimento. Apenas tinham um olhar vidrado, e um rosto fechado. Adquiri essas características no curto tempo em que passei com eles. Eloysa estava nervosa, mas fitava o nada sem demonstrar o nervosismo. Sem desgrudar o olhar e nem virar-se para mim, ela falou.
- Não acho uma boa idéia. Nós não somos daqui.
Olhei-a com um olhar mais parado ainda, e respondi com sarcasmo. Não desfrutava de um bom convívio com minha irmã gêmea.

- Ora... cale-se Eloysa. Essa escola também é responsabilidade minha.
Sem esperar por uma resposta, segurei a mão de meu pequeno irmão, e dirigi-me a entrada. Atrás, Eloysa tinha ao seu lado os dois jovens. Entrei no salão sem olhar para os lado, notando alguns cochichos enquanto passávamos. Alguns perguntavam-se quem era as pessoas que me seguiam, e principalmente quem era o garoto que eu levava pelas mãos. Sim... ele parecia com um filho, e tirando Eloysa, era o mais parecido comigo. Mostrei-s a mesa da Brave, e eles se sentaram lá. Segui para meu lugar, e escutei o discurso de Belle. Logo que ela terminou, todos voltaram às conversas animadas. Levantei-me com frieza e sem olhar para minha colega. Escutei-a chamar meu nome, mas não estava disposta a responder. Fui para o meio do salão, e ninguém prestou atenção em mim, a não ser os quatro jovens e... Luna, que me olhava desconcertada.
- Silencio, por favor. Silencio. – Ninguém me escutava. – CALEM A BOCA! – Em alto e bom som, todos escutaram a ordem e calaram-se repentinamente. – Obrigada. Apenas quero reforçar o que minha colega falou. Sinto-me... feliz por te-los de volta por aqui, e desejo sorte, vão precisar. Bom... algumas coisas mudaram, tanto no geral como em parte a minhas responsabilidades. Quero que conheçam minha família. – Chamo com um aceno os quatro, que levantam-se mecanicamente. Olho com ironia para Luna, como se precisasse ver a reação dela. – Luryan, Luiggi, Eloysa e Murillo. Meus irmãos. Vão ficar e acompanhar as minhas aulas e atividades gerais por um mês. Durante esse tempo, vocês devem respeitá-los, ou... iram descobrir. - Com um suspiro, observo meus alunos com desdém. Essa não era uma ação normal para a velha Sophie, mas tradicional na nova. Era incrível como havia mudado, estava fria e irônica, coisas que certamente foram notadas. Voltei em silencio para o lado de Belle e me servi de uma tortinha de maracujá. Fitei o nada a minha frente, e nem ao menos olhei para ela. – Obrigada por me receber, Isabelle.

Mensagens : 192 Player : Bem humorada :D

Ainda surpresa por Sophie ter se levantado, Isabelle assente com a cabeça, permitindo que a amiga tome a palavra. Ela começa a falar. Sua expressão, assim como sua voz, era rígida e fria. LittleBrown tinha mesmo encarnado a personagem ditadora. Melhor assim. Nos últimos anos, os professores haviam sido muito liberais. Era a hora de controlar a situação, ou seria tarde demais.

A professora de Defesa Contra as Artes das Trevas e de Transfiguração apresentou seus quatro acompanhantes - seus irmãos. Sua vida sempre foi bastante movimentada. Sempre haviam pessoas entrando e saindo de sua vida em um piscar de olhos. Histórias estranhas, até.

Isabelle se lembrou de algo que não havia falado no discurso anterior. Assim que Sophie lhe agradeceu pelo espaço sem ao menos olhá-la, levantou-se e falou novamente em voz alta.

- Aos alunos do IMEA, por favor dirijam-se com o senhor Neck Slughorn para o castelo assim que o baile terminar. Por lá deverão permanecer pelo resto do ano. Quem desobedecer às regras, irão se arrepender. Digo e repito - irão se arrepender. O banquete está servido.

Quando a professora terminou sua breve fala, as mesas se encheram da melhor comida e uma leve música começou a tocar. Quem quisesse, podia se dirigir a um canto do Salão, onde fora improvisado uma sala de danças.

Senta-se novamente e acompanha a colega com algumas tortinhas. Logo após, dança com Pietro - seu noivo.

Mensagens : 68

Entro na fila que estava sendo preparada somente com alunos da Casa Comunal de Obskurní. Pouco tempo depois, estava sendo conduzido por meus outros colegas para o interior do castelo. O Salão Principal estava muito bem decorado. Pelo visto, a direção caprichou não só na decoração externa, mas o interior do Grande Salão também estava impecável.

Dirijo-me à mesa da Obskurní. Encontro-me com alguns outros colegas antigos e com calouros insuportavelmente animados para o início do ano letivo. Não que eu não estivesse animado também, mas se havia uma coisa que eu odiava tanto quanto sangues-ruins, era demonstrar euforia. Cumprimento cordialmente alguns dos veteranos e sento-me.

Assim que a professora Dumbledore levantou-se para fazer o discurso, abaixei a cabeça e aguardei a chatice. Fiquei surpreso ao ver que seu tom mudara. A delicadinha não estava mais tão chata. Suas palavras e seu rosto eram duros e frios. Do jeito que eu gostava nos professores. Mas não bastava. Philip não estava ali. Como podia faltar o único professor que até então era o único que "batia bem"?!

Logo depois levanta-se a professora LittleBrown. Também não gostava dela. Chatinha e delicada. Características repugnantes para uma pessoa que leciona Defesa Contra as Artes das Trevas. Sua voz doce incrivelmente também fora substituída por grosseria e frieza.

"Enfim, a AML está se tornando a escola dos sonhos..."

Olhei para os lados e percebi que meus amigos estavam tão surpresos e felizes quanto eu. Já os aluninhos de outras casas estavam assustados.

"Estão com medinho?"

Gargalhei em silêncio enquanto observava a reação dos outros. Inicia uma música de dar sono, então. Só me resta aguardar o fim do chato e impecável baile para que eu possa conduzir os mestiços com criaturas mágicas até o castelo do Instituto de Magia Especial de Anders, o IMEA. Não sei por quê fui designado para levá-los até lá, mas deve haver algo por trás.

Mensagens : 549 Player : Alisson

A cada instante que se passava o salão começava a se encher cada vez mais de alunos, todo aquele movimento começava a perturbar o garoto. Alisson nunca foi do tipo social, preferia o conforto do seu quarto particular no salão comunal da Hakí, onde passava a maior parte do seu tempo livre, se tem certas vantagens em ser monitor, mas mesmo que não o fosse teria um quarto só para si, pois não havia sequer um aluno que gostaria de ser seu colega de quarto, talvez temessem que ele anunciasse uma morte prematura e dolorosa, pura ignorância, pois estariam sendo precavidos e poderiam mudar este destino, mais já que não queriam ser incomodados certamente não seria o vidente que o faria.

O garoto parecia estar em outro mundo quando ouve a voz de sua prima, o garoto presta bastante atenção em tudo o que ela dissera e só depois de ter certeza que a garota havia dito tudo que desejava, falou com sua voz etérea. não irei discutir com você, sei tudo ou quase tudo que passa em sua cabecinha, mas não irei insistir. Disse secamente, suspiro e torno a falar. -- De que adianta ter poder para traçar seu próprio destino, mas não ter poder para ver que ele já está traçado. Como disse antes não irei insistir em nada, quando quiser conversar pode me procurar, ah e obrigado pelo elogio. Disse o garoto muito satisfeito, o vidente bebe um pouco de cerveja amanteigada e diz novamente.– não, não acho que dançar seja uma boa opção, até porque pretendo ouvir o discurso de abertura.Disse o garoto virando-se agora para a frente a fim de observar a mesa dos professores e depois de algum tempo, Isabelle começava a discursar, seguida por Sophie, a mestiça de alma, que possuía uma história um tanto confusa, o que não nos interessa.

A professora Isabelle volta a falar e logo depois o banquete e servido, deixando-o intocado o garoto vira-se para sua prima e diz com um sorriso. – como se eu precisasse de um jornal não é mesmo? E acredite caso eu queria quebrar algumas destas regras, ninguém será capaz de me impedir, bom, mas creio que não será necessário. Disse o jovem vidente em seu tom de voz normal, estava serio como sempre o fora. O garoto começa a se servir educadamente, no seu prato podia se encontrar um pouco de tudo.

Mensagens : 71 Player : mal humorado

Não seria melhor contar toda a verdade logo? Ou seria melhor esperar e ver no que tudo aquilo daria. Fred achava melhor a segunda opção. As férias no Egito se transformaram de alegria em tristeza, de sonho para pesadelo. Fred não tinha muito, o que fazer a não ser esperar, a poção do acônito que sua mãe havia preparado deveria ser suficiente até o final daquele período, mas ainda teria que driblar uma das regras ditatoriais, teria que sair toda noite de lua cheia para a floresta, pois mesmo fazendo uso da poção ele ainda iria se transformar em um lobo só que manso e inofensivo. E é claro torcer para que ninguém o descobrisse.

Fred estava conversando com uma garota do terceiro ano, quando percebe o olhar frio e assustador do vidente esquisitão da Hakí. Um frio percorre todo seu corpo, em uma mistura de nervoso e medo. Sua cabeça estava prestes a explodir. “pelas calças de Merlin, o que será de mim se ele tiver descoberto”neste instante o garoto retira os seus malditos olhos de cima dele, e volta a conversar com uma garota que o menino reconheceu como Sarah, a filha do diretor. Fred preferia acreditar que o vidente não sabia de nada, ou torcer para que ele não revelasse a ninguém, mesmo duvidando que ele faria isso.

O garoto seque até a mesa de sua sala comunal, e fica ali sentado e pensativo. O garoto parece não ouvir o baboseira do discurso, percebia a sua volta que o banquete já fora servido, ma ele não estava com fome. Percebe que seu melhor amigo havia se sentado ao seu lado e diz friamente. . Boa noite, meu amigo! Como foram as suas férias?Disse o garoto querendo esquecer-se de tudo aquilo, na verdade gostaria de sumir do mapa.

Mensagens : 68

Ainda entediado com toda a situação do baile de máscaras, percebo que um colega senta-se ao meu lado. Não somos TÃO amigos. Nos conhecemos, apenas. Conversamos algumas vezes. Há também uma semelhança entre nós: não sou o único herdeiro de Salazar Slytherin, visto que Fred é um Peverel.

Gaunt me cumprimenta cordialmente. Respondo-o com uma voz monótona, tentando ser o mais educado possível e tentando não demonstrar minha irritação com a festa.

- Ahn... Boa noite, Fred! Minhas férias foram... razoáveis, digamos. E as suas?

Não gosto de tocar no assunto das minhas férias de verão. Nunca são as mais agradáveis. Abaixo minha cabeça e sirvo-me de algumas asinhas de morcegos fritas. Como duas delas enquanto o amigo responde.

Mensagens : 71 Player : mal humorado

Fred não era do tipo amigável, sempre usava da força para conseguir o queria. Os poucos amigos que tinha eram da mesma casa que ele, o garoto tratava os demais como lixo. E odiava admitir que seu sangue não fosse mais puro, um segredo que guardaria para todo o sempre, um dia iria acabar com a mancha impura das arvores genealógicas das famílias bruxas, tudo pelo bem maior. Iria terminar que Voldemort havia começado e havia sido impedido por Potter, mas é claro que não cometeria os mesmos erros que seu mestre.

Um dos seus poucos amigos havia respondido uma pergunta que ele havia feito há pouco. O garoto o responde. – bom, foram quase perfeitas, sabe o Egito é maravilhoso. Disse com um ar de superioridade, sem mesmo olhar para o garoto, e depois completou dizendo.. – mais deixemos este assunto de lado, o que achou da ditadura?? Disse o garoto, que sentia uma vontade de comer carne humana, crua, sangrenta.

Mensagens : 324 Player : Aninha

Ignorei todo o blá blá blá que meu primo me falou sobre meu destino já estar traçado, realmente não estava a fim de conversar naquele momento, principalmente com meu primo, que tinha o poder de saber quando havia algo errado comigo. Tinha certeza que a muito tempo ele já sabia do meu segredo, só não sabia o por quê que ainda não havia tocado no assunto comigo, e se contentava apenas em me mandar indiretas a respeito. Talvez quisesse ouvir da minha própia boca, talvez ainda tivesse a esperança que eu mudasse de idéia, não, essa última não seria possível mesmo se eu quisesse, ninguém pode renunciar quando se entrega a esse destino.

Ainda estava perdida em pensamentos quando Isabelle S. Dumbledore deu início a um discurso curto porém direto, e cheio de restrições - Esse ano também não quero que vocês se unam. Têm que honrar sua própria Casa, ou não serão ninguém na vida... – sorri sarcásticamente comigo mesma, pensando no fato de Caleb ser da Obskurní, não pretendia deixar de vê-lo, ainda mais agora que meu pai não era mais o diretor geral da escola, não precisava seguir as regras. Ela também falou sobre o torneio tribruxo, algo que já até tinha esquecido que estava participando, mas que seria no mínimo divertido realizar as provas.

Alisson me chamou a atenção com um comentário e sorri junto com ele – Realmente, você sabe das notícias antes mesmo que sejam publicadas não é mesmo... – parei de sorrir e concordei séria com suas últimas palavras – Somos dois primo... – Eu e ele éramos mais parecidos do que eu e Kevin, meu próprio irmão gêmeo, Alisson tinha um gênio forte como o meu, e eu não gosto que me ditem regras, a única pessoa capaz de me controlar é meu pai.

Já estava me servindo quando ouvi uma voz conhecida e que despertava minha repulsa “Sophie...” me virei em tempo de vê-la apresentando sua nova família, “Aff, só o que me faltava isso aqui vai virar um chiqueiro agora” prestando mais atenção na feição de cada um dos porc...que dizer, irmãos dela notei que uma parecia ser sua gêmea “joguei pedra no túlmulo de Merlin só pode, Sophie em dobro...” - ...vocês devem respeitá-los, ou... irão descobrir. – Sorri debochadamente “Nossa, fiquei morrendo de medo agora...”

A mestiça imunda havia voltado, mas não parecia mesma besta boazinha de sempre, até mesmo o tom de sua voz havia mudado, e digamos que ela estava bem mais suportável agora. Voltei minha atenção para o prato a minha frente e voltei a me servir, e comentei com meu primo sentado ao meu lado, sem olhar para ele – Parece que a ex-namoradinha imunda do meu pai está diferente você não acha? Parece até gente...rsrsrs.

Mensagens : 281

Assim que terminei minha refeição silenciosa, levantei-me para andar pelo salão. A minha intenção era realmente a de encontrar Orion Nosferato, meu querido amigo vampiro que não via desde que parti. Andei pelas mesas, demorando mais entre a mesa da Brave. Luna me olhava aonde eu ia, e já me irritava ser vigiada por ela. Olhei para ela sem sentimento nem um no rosto. Não sei onde estava o amor de irmã que sentia pela destrambelhada garota, mas no momento não estava presente em mim. Sentei-me por alguns minutos ao lado de Murillo, o meu irmão mais novo. Ele não falava nada, apenas comia, e eu dei uma olhada pelo salão. Vi a mal criada Sarah junto ao primo Alisson, e nem mesmo a presença repugnante da menina me fez diferença. “Ela a odeia não é?” Escutei a voz de meu irmão, que nem se deu ao trabalho de olhar para mim, e nem para a menina. Ele era um ótimo vidente, e conseguia sentir as coisas naturalmente, e isso eu considerava como se completasse o dom. Também não olhei para ele ao responder, mas desviei o olhar da menina e continuei a procura visual por Orion.

– Eu não me importo com ela. Não passa de mais uma aluna irritante e mal educada. -Levantei do lugar, deixando o garoto falando sozinho. Passei entre as mesas e fui em direção de uma bandeja com suco de abobora. Peguei um copo e fique vagando sozinha por ali, a espera de um amigo que realmente me estendesse.

Mensagens : 127 Player : matheus

Baile de Máscaras | Início do Período Letivo 00897ybw

Uma visita a AML

{Narração ; Falas ; Pensamentos
Orion veste

-Deseja vinho senhor? Falava o garçom de um metro e setenta e cinco. –Não...não... Isso me lembra sangue... e faz tempo que eu não bebo. O garçom com esse comentário sai de cena procurando servir outro.

Orion tinha saído da Anders para a AML só para essa festa. Não porque ele estava com saudades de algum aluno ou então gosta de festas. Pelo contrario, O jovem vampiro tinha outros interesses. Orion tinha saído de seu escritório, do mesmo jeito praticamente como o que estava na festa. Seus olhos atentos procuravam Shopie. O jovem levanta-se e vai à procura da Diretora. A cada aluno que o vampiro passava, Orion sentia cheiro de sangue, Sendo ele mestiço ou puro. O coordenador da Anders tinha a habilidade de ver como a pessoa e, é até seu futuro pelo cheiro do sangue. Depois de um tempo Orion vê que Shopie estava bebendo um suco e estava calmamente sentada, apreciando os alunos.
Orion sagazmente vai por traz de Shopie e tampa seus olhos. – Adivinha quem veio só para te ver...

Orion sorria em ver a reação de Shopie. Um sorriso tão belo, que o encantava. Não importava, mas os alunos e as circunstâncias, Orion só queria ficar perto de Shopie. –Essa musica e muito boa... Que tal dançarmos?

O Nosferato puxa Shopie para dançar. Orion era de fato um pé de valsa, ele sabia dançar muito bem. Com uma rosa na boca Orion fez muitas pessoas pararem de dançar só para apreciar, tanto Orion quanto Shopie. Estava indo tudo perfeitamente bem, nenhum passo errado. Mas foi ai que Orion ouviu “Nossa nem parece o mesmo Orion de sempre” falava Cirius, O fantasma que atordoava Orion por anos a fio. O jovem errou um passo e logo levou sua mão ao rosto e decidiu sentar-se afirmando para Shopie que estava tudo bem com ele. O show de dança acabou Muitos ficaram desanimados, mas logo tudo voltara ao normal. Em meio aos elogios e cuidados de Shopie, O vampiro consegue sentar-se e conversar calmamente com a diretora. Depois de certo tempo de conversa, Orion passa a mão de leve no rosto de Shopie e estava ou mesmo tempo ouvindo a dama falar. No momento certo Orion rouba um beijo de Shopie. “Será que fiz certo?” pensa Orion atordoado.

Mensagens : 281

Já havia sentado a muito e tomava um delicioso suco de aboboras quando senti uma mão gelada em meu rosto. Reconheci o perfume excêntrico de meu amigo, que há horas havia perdido a esperança de encontrar pela festa. Sorri por te-lo perto de mim, e ouvir uma voz tão calma que me fazia esquecer o mundo a fora. Levantei-me para abraçá-lo, mas o que aconteceu foi uma dança perfeita. Orion era encantador, e dançava maravilhosamente bem, e eu não conseguia parar de olhar para ele. A cena podia estar parecendo estranha aos olhos dos meus alunos, por que a final, não era fácil ver uma cena como essas com uma diretora. Mas, meu colega de dança cambaleou um pouco, e resolvemos nos sentar.

- Você esta bem? Nossa... Você é... É... Incrível! Dança muito bem... Parabéns! – Eu não conseguia falar mais nada... Apenas observar. Olhei para o salão, tentando recobrar a consciência e a posição de diretora comportada que eu havia perdido por alguns momentos. Sorri para o nada, e voltei a olhar para meu companheiro de dança. Ele também me observava, e por alguns minutos, seu olhar parou no anel que trazia em minha mão direita. Era o anel que ele próprio havia me dado, em certa ocasião em que revelei minha paixão por vampiros. Com uma ação sem pensar, minha mão esquerda cobriu o anel, desviando o olhar do rapaz, que passou a me olhar nos olhos. Eu tentei balbuciar algo como “Quer que lhe traga alguma bebida?”, mas fui cortada com um beijo surpresa. Desta vez, meus sentidos conseguiam me comandar, e eu o empurrei de leve, para não magoá-lo. Olhei para alguns alunos que viam a cena e voltei a olhar para ele, ainda próximo de mais. – Os alunos... Não é uma boa idéia AQUI. – enfatizei além do necessário a ultima palavra, sentindo meu rosto corar. O que havia comigo?

Mensagens : 68

Enquanto Fred falava-me sobre suas férias praticamente perfeitas, eu me deliciava com algumas das asinhas de morcego que eu mesmo me servi. Enfim, ele me perguntou sobre um assunto que gosto bastante de tratar: ditadura. Ele questionou minha opinião sobre a ditadura decretada ano passado. Animo-me ao responder.

- Até que enfim essa escolinha de meia tigela tomou alguma providência para educar alguns idiotas que temos por aí.

Olho diretamente para a mesa da Hakí. Como mais uma asinha e continuo.

- Tem gente por aqui que está precisando de uma boa lição de moral. Todos estão achando que podem fazer o que quiser. A escola vira uma baderna geral. Gostei mesmo da medida. Pena que o professor Lestrange não está mais na direção geral. É realmente uma pena. Acho que Dumbledore não vai conseguir levar isso para a frente... Ela é muito mole e delicada. A professora Farrel, pode até ser, mas a outra não. Resta-nos aguardar o resultado disso tudo, não?!

Termino de comer e aguardo o fim do baile.

Mensagens : 208 Player : Pinho

Vou Editaaar !

Mensagens : 41 Player : Contente/Estressada

"Kindness is not always the best option! Observe and take action is the most correct."

A bondade nem sempre é a melhor opção! Observar e tomar medidas é o mais correto.

Pelo visto minha amiga estava conseguindo levar a AML para a frente. Isabelle preparou o evento muito bem. A decoração externa do castelo estava deslumbrante. Quando entro no Salão Principal, fico abismada com tanta beleza. Os alunos jaziam conversando e dançando alegremente. Minha vontade era de ir até Isa e conversar por todo o evento. Mas não é isso que eu posso fazer. Não combina comigo, mas a partir de agora devo encarnar a personagem ditadora. Minha obrigação por aqui não é me divertir, mas sim observar. Tenho que ver como os alunos da Academia de Magia Legilimência estão se comportando e como são tratados pelos professores. Em casos muito "bonzinhos", devo tomar algumas providências para que situações iguais ou parecidas não tornem a se repetir.

Com passos firmes, chego à mesa da Casa Comunal da Obskurní e falo algumas palavras para o senhor Slughorn, o encarregado de levar os alunos mestiços com criaturas mágicas até o castelo do Instituto de Magia Especial de Anders. - Riddle, seja duro com os mestiços! Não deixe que nenhum deles apronte algo, por favor! Saio dali e fico observando os outros alunos e professores. A partir de agora estarei sempre presente na Academia. Devo estar alerta!

Mensagens : 549 Player : Alisson

Um clarão verde, um barulho e um corpo caído e sem vida no chão, um tumulo violado um objeto roubado, uma corrente de ouro com um pingente com uma gota d’água. Um homem retira dos restos mortais de uma jovem e talentosa bruxa, o estranho era que o vidente reconhecia aquele pingente, não restava duvidas o tumulo de sua mãe fora violado, por qual motivo? O jovem sente uma forte dor de cabeça e percebe-se em um salão lotado de mascarados, era a primeira vez que o garoto tinha uma visão consciente, os dons do jovem estavam se aperfeiçoando ou tudo não passara de um mero capricho de Merlin.

A vontade do garoto era levantar-se e procurar Emilio, mas, o garoto aprendera a não confiar no seu mestre de adivinhação. Assim que o baile terminasse iria olhar na bola de cristal descobrir quem estava por trás disso, se bem que o garoto já sabia mais ou menos, mas não tinha como ter certeza, quais motivos levaram esta pessoa a violar o tumulo de sua mãe, e aquele colar teria algo de especial? Era o sinal da Obskurní, mesmo sendo da Hakí Cassandra usava este sinal em prova do amor que sentia por Tiago, Alisson parecia perdido em pensamentos quando e despertado por uma pergunta, sua prima parecia se animar um pouco mais. O garoto suspira e contempla a garota.

-- Pude perceber o astral dela e outro, acabou de descobrir que é mesmo gente, pois tem um sangue tão puro como o nosso, mas em breve voltara a ser aquilo que ela sempre pensou ser, pior se tornara uma vampira imunda, e acredite Sarah coisas horríveis estão para acontecer, e muito cedo para afirmar qualquer coisa, mas acho que sei por que seu pai não esta aqui. Disse olhando nos olhos da garota, o garoto serve-se de docinhos recheados e fica observando tudo e todos a sua volta.

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Return to the Academy of Magic Legilimency and the Masked Ball Part 2

O Retorno à Academia de Magia Legilimência e o Baile de Máscaras Parte 2

O baile estava incrível, a comida, a bebida, e todos os amigos e família reunidos naquele enorme salão, com os alunos da AML e do novo IMEA, pra onde iriam alguns alunos da AML. Um desses era Richard Pelegrini Collins, seu querido e amigo primo, de quem era uma das pessoas da família que ele mais gostava, e ele queria conversar com ele antes de acabar o baile e ele ir para o outro castelo.

Philip, pai de Matheus, não estaria mais na direção do castelo, mas no seu lugar entrou uma pessoa muito boa para este cargo, a professora Dumbledore, uma das melhores professoras da AML na opinião do garoto. A ditadura que Philip havia imposto havia indignado o menino, mas ele não pode dar sua opinião, por ser apenas um garoto de 13 anos. A ditadura havia quebrado toda a moral da escola, não podia nem ficar muito tempo com meus amigos, também por causa dessa ditadura idiota. Tudo o que eu queria era destruir aquela ditadura, mas eu não podia fazer nada.

Ele logo começou a refeição, uma delícia com nos último ano, por ser da Inglaterra, ele fez apenas o primeiro ano no país, e depois eles vieram para o Brasil, mas logo se acostumou com o calor do país. Depois da refeição e do discurso, eu fui procurar Richard, com quem eu queria conversar.

Mensagens : 135 Player : Pinho & Sizca

PARTE III
"O final"

O Baile está chegando ao fim. A professora Dumbledore, a nova diretora da Academia de Magia Legilimência se encarrega de dar as últimas instruções aos alunos. Alguns dos estudantes já se dirigiu antecipadamente ao dormitório de suas Casas Comunais.

Todos estavam conversando animadamente, outros dançando e outros tirando algumas dúvidas com os professores. Neck Riddle aguardava o fim do evento para conduzir os alunos mestiços com criaturas mágicas até o castelo do Instituto de Magia Especial de Anders. Para que eles possam chegar ao segundo castelo, devem ultrapassar um arco com um véu transparente presente logo na orla do Vale Sagrado.

O fim de festa sempre é desanimado, mas na AML os alunos buscam aproveitar cada momento, cada detalhe por menor que seja, pois será a última vez que terão a oportunidade de conviver juntos e conversar amigavelmente. A partir de amanhã, quando as aulas voltam ao normal, o espírito de competição e inimizade deve surgir entre os alunos.

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Distraída por alguns detalhes da festa, a professora não percebe o horário, até que vê que o Salão já começa a esvaziar. Isabelle olha para Sophie, também distraída ao seu lado e pergunta com uma voz baixa se já estava na hora de terminar com o Baile. A colega assente rapidamente com a cabeça. A professora levanta-se então e dirige-se até a bancada de discursos e anúncios. Ativa um "sonorus" e finaliza.

- Estão dispensados. Por favor, monitores, levem seus colegas em segurança imediatamente até os Salões Comunais. Sejam organizados, por favor.

Percebe que uma bagunça começa a se formar no Salão. Fala mais alto, então.

- Nada mais de amizades e conversinhas. A ditadura começa agora. Lembre-se de que quem descumprir as regras será punido gravemente. Riddle, leve os alunos do IMEA até o portal! Tenham uma boa noite. Lembrem-se que a partir de amanhã as aulas voltam ao normal.

Senta-se novamente e aguarda até que todos tenham saído. Juntamente com os outros professores sai do Salão Principal e se dirige até sua sala.

Mensagens : 68

O sono dominava até minha alma. Eu estava encostado na mesa da Obskurní aguardando o fim do baile. A todos os momentos eu olhava desanimado e esperançoso até a mesa dos professores, para constatar se a professora Dumbledore não se levantava para anunciar o fim do evento. O momento tão esperado por mim parecia não chegar mais. Olhava muito para meu pequeno relógio de bolso; os minutos pareciam horas. Nesta noite o tempo não passava. Alguns dos outros alunos estavam ainda animados, dançando e conversando. Os professores jaziam distraídos em sua mesa. Outros estudantes já começavam a se retirar, esses com uma expressão demonstradora de sono. Sem esperança de ser liberado, olho para o fundo do Salão. Para minha surpresa, Skeeter se levanta após falar algo para a amiga - a professora LittleBrown - ao seu lado. Ela anuncia o fim do baile e me pede para conduzir os mestiços até o portal do IMEA. Assim que ela termina de falar e senta-se novamente, grito por cima da multidão, orientando os nojentinhos "misturados" a fazerem uma fila do lado de fora do castelo.

Quinze minutos mais tarde eu liderava uma fila de alunos pelos jardins da AML. O caminho não era de difícil acesso, levando em consideração que não precisei entrar no Vale Sagrado. Monitorei a passagem de aluno por aluno no grande arco de entrada do Instituto de Magia Especial de Anders. Quando o último deles passou pelo portal, ele foi fechado magicamente e desapareceu logo após. Quase caindo de sono, volto ao castelo para finalmente me dirigir ao dormitório, o lugar que mais gosto na grandiosa e antiga estrutura.

O castelo já estava silencioso quando eu passava pelos corredores vazios. São muitas as escadas que ligam o andar térreo até o quinto andar, onde o Salão Comunal da Obskurní se localiza. Em um dos primeiros degraus que subi, um dos velhos quadros pendurados na parede de pedra - um homem de barbas escuras e vestes trapentas caminhando pelas ruas de Brasília - grita alto:

- O que pensa que está fazendo, pirralho? Vá para o Salão Comunal, idiotinha!

Apenas respondi com uma voz baixa afirmando que estava justamente me dirigindo para lá. Meus pensamentos vagavam pelo dormitório, pela minha cama quentinha ao canto que me aguardava. Nada mais importa para mim agora. O que quero é dormir a noite inteira para que eu possa levantar-me cheio de energia amanhã para o início das aulas. Finalmente chego ao meu destino. Tiro as pesadas vestes festivas e visto uma camiseta regata. Durmo daquele jeito mesmo, de regata e cueca.

Mensagens : 127 Player : matheus

Uma visita a AML

{ Narração ; Falas ; Pensamentos
Orion veste

A cabeça de Orion estava rodando, o mesmo teve uma atitude involuntária de beijar a diretora. O fantasma que lhe perturba todas as noites em sua mente, hoje não tinha tirado folga. O maldito Cirius falava-lhe em sua cabeça todo tempo. “Muito bem Orion... Muito bem... nem nessa bendita festa você faz algo certo.”. Dizia o fantasma.

-Você... Esta certa Shopie... Desculpe.

O vampiro levanta-se e da à mão para Shopie levantar-se também. Logo em seguida Orion guia Shopie para uma varanda próxima. Estava uma lua linda, e a vista da varanda era maguinifica. A iluminação era perfeita, o vento estava a favor. Um cenário perfeito, uma águia sobrevoava o local, sendo iluminada pela luz do luar. Orion tira sua luva e coloca em seu bolso do, sobretudo. Logo em seguida Orion passa de leve sua mão no rosto de Shopie. A diretora não pareceu ligar muito para sua mão gélida. O olhar do vampiro era Hipnotizador, suas respirações ínfimas pareciam fazer todo sentido. Estar ali junto à pessoa que se ama, parecia ser o certo, mas, ao mesmo tempo o errado a se fazer. Alguns segundos depois que os dois rostos começam a se aproximar é anunciado que a festa acabara. Alunos mestiços e entre outros, iam se dirigindo a saída para o IMEA. Orion tinha que dar uma ajuda para os monitores que estavam responsáveis, por levar os novos alunos para a Anders.

-Já volto Shopie é questão de segundos.

O vampiro de 28 anos saiu para ir ajudar os novos alunos a irem para a saída. De fato Orion não estava com vontade de fazer esse tipo de trabalho. Mas cai entre nós... Era extremamente necessário. Depois de assustar alguns alunos para a saída, Orion se dirige á varanda do castelo. La estava ela, uma mulher sem igual, Uma beleza comparável a beleza do luar, tamanho era aquele momento que Orion ficou cinco segundos paralisados olhando para Shopie.[color:02ef=gray -Bem onde paramos Srt.Shopie.

Logo depois de falar isso Orion se aproxima de Shopie calmamente. Os dois ficaram conversando horas a fio, sobre a viagem de Shopie e de certos assuntos da vida dela. Até que chega um ponto que Orion pergunta para Shopie.

-Hmm.. será que não esta na hora de esquecer certas coisas do passado, preparar seu presente para um novo futuro?

Um momento de silencio se estabelece. Os olhos dos dois se encontram com grande intensidade. Uma nova pergunta lançada no ar. Será que Orion estava realmente correto? Será que esse era o certo? Bem acho que Cirius o fantasma não deve ter gostado disso de qualquer modo.

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Fui guiada para uma varanda no extremo Sul do grande salão, onde ainda podíamos escutar a musica animada que tocava na festa. Ali, nem um aluno apareceria. Logo, Orion precisou sair para ajudar a levar os alunos mestiços á Anders. Fiquei sozinha, o que me pareceu uma boa oportunidade para pensar no que estava fazendo. Sentei sobre a mureta que protegia a varanda, e fiquei olhando para o interior do salão. “O que está fazendo, Sophie? Está querendo se quebrar novamente? Você nunca aprende, sempre será fraca e incomparável aos seus irmãos. Será sempre a mestiça com o coração mole.” Meus pensamentos foram interrompidos pela chegada de meu acompanhante, incrivelmente belo. Ele parou alguns metros de distancia, e parecia paralisado, o que me fez gelar. O olhar dele era profundo, como se analisasse a nossa alma detalhadamente. – Bem, onde paramos Srta. Sophie? – Sorri ironicamente enquanto ele se aproximava lentamente, como um anjo. Desci de onde estava sentada, e vir-me-ei para a linda paisagem que se dispunha a nossa frente. Era uma noite maravilhosa sem duvida, e aproveitemos durante muito tempo para conversar. E, conversar com Orion Nosferato era a garantia de horas de entretenimento. Contei detalhes sobre a fantástica e reveladora viajem que fiz, revelando unicamente para ele onde se localizava minha família, em Veneza, Itália, por que jamais iria revelar isso para outra pessoa. Contei também sobre meus irmãos, principalmente sobre Eloysa, por ser minha Irma gêmea, e ao mesmo tempo ser dentre meus irmãos a mais diferente de mim, e Murillo, o meu pequeno, o filho que eu desejara praticamente a vida toda, e que viera como o mais novo e sábio dos meus irmãos. Prolongamos a nossa estadia por muito tempo. -Hmm.. será que não esta na hora de esquecer certas coisas do passado, preparar seu presente para um novo futuro? - Mas que futuro? Eu pensava em continuar ali, mostrar a todos que tudo mudara crescer como ainda não havia crescido. A pergunta me fez gelar, mas não demonstrei isso no profundo olhar que lancei ao jovem vampiro. – A que se refere exatamente, Orion? – Essa era a pergunta que batia em minha cabeça por alguns segundos antes que tivesse a potencia e a capacidade de falar novamente entre um sorriso curioso.

Mensagens : 549 Player : Alisson

Percebia a ansiedade em que se encontrava sua prima, medo e vontade de se superar, de se provar. Alisson sabia que assim que acabasse a festa ela iria dar um jeito de ir a tal reunião. Não sabia ela que seu pai, já sabia de tudo e que tinha um plano audacioso. Era possível se ler nas estrelas, elas tinham sido o refugio do garoto, quando se encontrava em castigo. Não tinha a bola de cristal, mas ainda podia ler as estrelas. Sarah pareceu não ouvir o que o vidente dizia, não demora muito tempo e a professora Isabelle anuncia o termino do baile. E pedia aos monitores que conduzissem os novatos até os dormitórios.

Alisson se levanta assim como Sarah, e se dirige aos alunos da Hakí. – ouçam bem, não quero ver nenhum de vocês metidos em confusão, e devo deixar muito claro, vocês têm como obrigação pontuarem o Maximo possível. Estamos entendidos? Disse o monitor com sua conhecida voz etérea porem carregada de autoridade. O garoto dirige-se as escadas que dão acesso ao quarto andar e conduz os garotos até o dormitório da Hakí. Passou pela biblioteca e parou em frente de um quadro de Aston Hakí fundador da casa,-- senha, por favor. Disse o homem.-- lagrimas de fênix. Disse e o quadro girou revelando uma porta assim que todos os alunos estavam do lado de dentro o portal fechou-se. Depois de dar algumas instruções o vidente segue em direção ao seu aposento particular.

Era preciso ter se cuidados este ano, era raro Alisson receber alguma visita, costumava receber Sarah, mas agora seria muito arriscado ter sua presença, o garoto pega sua varinha e começa a lançar uma serie de feitiços sobre o quarto.-- col-lo-PÓR-tus, pro-te-go ma-xi-ma. Repetia inúmeras vezes. Alisson sabia que esta proteção seria necessária, ele também tina planos audaciosos e deveria deixar seu quarto livre de intrusos. Alisson senta-se em frente a sua bola de cristal e observa, percebe que Sarah havia saído do castelo, tentava sintonizar a reunião, mas não conseguiu, depois de algumas tentativas foi se deitar.

Mensagens : 127 Player : matheus

Uma visita a AML

{Narração ; Falas ; Pensamentos
Orion veste

Um silencio bailava a bela varanda do castelo. Sophie estava com uma cara de duvida tremenda, sua bela face demonstrava certo interesse na pergunta do vampiro. Orion recebe o profundo olhar da diretora Sophie, logo depois o jovem vampiro sorri e passa a mão de leve no rosto da diretora. Orion já sabia que a diretora ficaria sem jeito, então o vampiro impediu-a de falar algo colocando seu dedo em seus lábios, fazendo um sinal de silencio. Depois disso Orion abraçou-a e começou a falar em seu ouvido.

-Meu amor... Olhe para a humanidade... Veja essa historias... Os humanos não sabem o que é melhor para eles mesmos. Muitos bruxos ainda têm preconceitos com mestiços. Isso e uma limitação desses seres mortais. As grandes mudanças feitas na humanidade foram porque eles queriam um futuro melhor... E muitos que tinham idéias brilhantes, não foram levados a serio.

Sophie estava parecendo não entender muito bem Orion. De fato o vampiro era muito intelectual, vivia estudando, e tinha uma mente bem aberta. Ao perceber o olhar de Sophie de “Não estou entendendo muito bem” Orion decide ir mais diretamente ao ponto.

-Temos sempre que prezar a ser o melhor... É isso siguinifica fazer a diferença. Você pelo o que eu sei se sente uma pessoa melancólica demais... Sabe? Coração mole? Isso pode atrapalhar-te. Eu só quero o seu bem... Portanto eu quero muito te ajudar e te fortalecer. Eu posso te mostrar um mundo novo, onde você pode ser feliz do meu lado. Eu posso te mostrar algo que você nunca viu, e assim nos juntos faremos a diferença!

Orion percebe que tinha colocado a diretora em uma situação delicada, Orion que ainda estava abraçado com a diretora, à solta de leve e pega a sua mão. Orion faz uma reverencia lenta e beija sua mão como da primeira vez em que eles se falaram. Orion ainda disse por fim.

-É claro que você talvez não esteja pronta para uma mudança tão grande... Mas quando estiver cansada desse seu mundo, e quiser experimentar algo novo, uma vida, mas concreta e que faça um sentido melhor e sé me procurar. Bom esta tarde eu vou indo... Mas estarei esperando sua resposta quando estiver pronta.

Orion da um sorriso para a diretora e sai andando para a saída da varanda e quando a diretora se da por si ele já tinha saído para sua casa.

Mensagens : 71 Player : mal humorado

A hora custava a passar, minutos pareciam horas intermináveis. Fred aguardava impacientemente o final do baile, o garoto ouve seu amigo que parecia entusiasmado com a ditadura, Fred também estaria se ele não tivesse se tornado um mestiço nojento. Sim, Fred tinha um bom estoque de poção do acônito que lhe custara uma pequena fortuna, mas ainda tinha um detalhe teria que bolar um jeito de ir todas as noites de lua cheia para a floresta e não ser visto por ninguém, e torceria para o vidente da Hakí não der com a língua nos dentes, Fred não disse nada apenas concordou com a cabeça.

Finalmente a professora Sketter anunciava o final da festa, Fred levanta-se se despede dos seus colegas e sobe diretamente para os dormitórios, finalmente aquilo tinha acabado, poderia em fim descansar, o garoto ruma direto para o seu quarto e tranca a porta seus colegas já estavam dormindo, haviam subido um pouco antes, aquele cheiro delicioso de carne humana tentava o mestiço. Fred deita-se e tenta dormir.

Mensagens : 135 Player : Pinho & Sizca

EVENTO FINALIZADO COM SUCESSO!